quinta-feira, 20 de abril de 2017

Harvard testa tecnologia de geoengenharia

Foto de Renan Ozturk, captada aqui.
  • 200 participantes de 29 países participam, na ilha Terceira, Açores, numa cimeira de representantes de governos, empresas e instituições académicas e científicas, que visa a criação do Centro Internacional de Investigação dos Açores para o Atlântico. O encontro encerra a fase de debate preparatório para a constituição do Atlantic International Research Center (AIR Center), direcionado para a investigação, com aplicação prática, sobre o Atlântico, nas áreas do clima, dos oceanos, da atmosfera, das energias renováveis, do espaço e do processamento de dados. Sapo24. Informação adicional pode ser consultada aqui, aqui e aqui.
  • O Ministério do Ambiente da British Columbia concedeu à Monte Polley Mining Corporation a permissão para drenar resíduos mineiros diretamente para o lago Quesnel, uma fonte de água potável para os moradores de Likely. Esta licença é atribuída três anos depois do colapso de um tanque de retenção de efluentes da mesma mina, no que é considerado o pior desastre de mineração na história do Canadá. Nenhuma acusação e nenhuma multa foram aplicadas pelo derrame que terá custado aos contribuintes 40 milhões de dólares em despesas de limpeza e descontaminação. DeSmog Canada.
  • Cientistas da universidade de Harvard vão realizar um teste em pequena escala: redirecionar os raios do sol de volta para o espaço como parte de um programa maior de investigação que tem por objetivo compreender os benefícios e riscos da geoengenharia do planeta com vista um clima mais fresco. Para tal, irão soltar, no deserto do Tucson, um balão de alta altitude equipado com sensores que subirá à estratosfera, a mais de sete milhas acima da superfície da Terra, onde pulverizará uma fina névoa de partículas altamente reflexivas capazes de refletir a luz solar de volta ao espaço. Menos energia a entrar no sistema terrestre representa menos dióxido de carbono retiro na atmosfera e, portanto, menos aquecimento. Patrocinam a investigação fundações como a de Bill Gates, a da Hewlett e a de Alfred P. Sloan. Climate Central

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