- Os deputados Carlos Abreu Amorim e Michael Seufert partilharam uma notícia de 2012 como se fosse de hoje. «Uma manipulação que é uma facada na credibilidade de qualquer deputado, quando ainda a preservam».
Imagem captada aqui.
- «Mas o ponto central do meu texto em relação à postura do DN e da Global Media mantém-se. Por quatro razões. 1) Não é aceitável que o advogado de defesa de Dias Loureiro (Daniel Proença de Carvalho) seja presidente do Conselho de Administração de um jornal onde o seu cliente é entrevistado no dia seguinte ao arquivamento do processo-crime. 2) Não é admissível que essa entrevista seja feita pelo director-adjunto recorrendo a uma série de perguntas tão macias que mais pareciam cabides para Dias Loureiro pendurar a sua versão dos factos. 3) Não é prudente, neste contexto, que dois directores do grupo subscrevam em artigos de opinião a tese de Dias Loureiro e do seu advogado quanto ao comportamento do Ministério Público. 4) Não é descartável o facto deste caso e das críticas ao MP serem decalcadas daquilo que se tem ouvido em relação à Operação Marquês — porque é aqui, de facto, que tudo se joga. (…) Aquilo que está em causa é muito mais do que a inocência ou a culpabilidade de José Sócrates ou de Dias Loureiro — é todo o sistema político, judicial, económico e mediático português. Daí a importância deste tema. E daí a importância de nós próprios, jornalistas, sermos escrutinados de uma forma que nunca fomos até hoje. » João Miguel Tavares in A falta de escrutínio do jornalismo português, Público 20abr2017.
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