sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Galp e Eni avançam com prospeção de petróleo a partir de abril

Foto: Dan Kitwood/Getty Images
  • A Eni e a Galp querem continuar com o projeto e estão dispostos a avançar a partir de abril com um furo a 46 Km ao largo de Aljezur. Já em julho de 2016, se sabia que a Galp suspendera os planos de prospeção. Perante as notícias recentes acerca da rescisão dos contratos com a Portfuel de Sousa Ciontra e da Repsol Partex da Gulbenkian para a exploração de petróleo no Algarve, as más línguas do costume começam a ponderar a hipótese de estarmos perante um cenário de iniquidade e de favorecimento em relação a um poderoso «player». 
  • A Agência Portuguesa do Ambiente inspecionou as ETARs de Seiça e do Alto do Nabão, tendo sido recolhidas amostras compostas de 24 horas, à saída sua saída. No dia seguinte, «foram recolhidas amostras pontuais, nas linhas de água, a montante dos pontos de rejeição das ETARs referidas». A APA garante não ter detetado nenhuma anormalidade. «A análise às amostras recolhidas não se encontram ainda concluídas, e só após a obtenção dos resultados se pode constatar da sua conformidade com a licença de descarga», afirma a APA. Rádio Hertz.
  • A proTejo apreciou o Relatório da Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição no rio Tejo e considerou-o globalmente positivo. Sugeriu, entretanto, (1) «que o Plano Anual de Ação Integrado de Fiscalização e Inspeção para a bacia do rio Tejo seja concretizado com urgência face aos graves, contínuos e reiterados episódios de poluição que atualmente ocorrem no rio Tejo, em especial em Vila Velha de Ródão, e nas sub-bacias da sua região hidrográfica, nomeadamente, do rio Almonda, do rio Alviela, do rio Maior e do rio Nabão», (2) «que seja implementada uma rede integrada ibérica de monitorização e modelação das massas de água da bacia do Tejo, em Portugal e Espanha, em termos de quantidade e qualidade das massas de água, com informação disponibilizada em tempo real aos cidadãos com vista a uma completa transparência da gestão partilhada da bacia do Tejo», (3) «que sejam atribuídos maiores poderes de fiscalização ao SEPNA / GNR de modo a poderem obter certificação para a recolha de amostras visto que muitas vezes as amostras recolhidas por este serviço não serem consideradas certificadas e portanto não poderem ser utilizadas para efeitos legais», (4) que se publique «uma lista dos agentes poluidores que reiteradamente continuam a infringir a lei», (5) que se integre «um representante do Ministério da Saúde na Comissão de Acompanhamento tendo em vista equacionar o efeito da poluição na saúde das populações ribeirinhas» e  (6) que se integrem «representantes das organizações governamentais de ambiente e de cidadania na Comissão de Acompanhamento tendo em vista uma maior participação pública neste processo de acompanhamento».
  • A Diamond Pipeline Company admite que o seu oleoduto Keystone XL vai criar apenas 15 empregos permanentes. EnviroNews.
  • O oleoduto Agua Prieta está a ser implantado no norte do México. A comunidade indígena local Yaqui já se manifestou contra a sua passagem pelo seu território, uma área protegida segundo a legislação do país.  Além disso, a comunidade não foi auscultada. Sentem-se, por isso, discriminados. Global Voices.
  • O governo indiano proibiu a Monsanto de desenvolver sementes de algodão transgénico no seu território. As 4 universidades agrícolas e o Central Institute for Cotton Researc farão as devidas pesquisas. The Times of India.

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