domingo, 25 de dezembro de 2016

Estatísticas do Ambiente: contexto socioeconómico e condições meteorológicas criaram novas pressões ambientais

Pinheiro de Natal na Serra da Freita. Foto de Jorge Ferreira 23dez2016.

  • As Estatísticas do Ambiente divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que o «contexto socioeconómico e as condições meteorológicas criaram novas pressões ambientais em 2015». Já o tínhamos escrito na 6ª feira: «2015 não foi muito feliz em termos ambientais: para além de ter sido o sexto ano mais seco desde 1931, registou o triplo da média de área ardida, produziu menos eletricidade a partir de fontes renováveis, as emissões de gases de efeito de estufa subiram para os níveis de 2009…»
  • Dan Rather, o carismático apresentador da CBS, arranjou uma nova designação para os céticos do clima: Negadores da realidade. «Não me canso de dizer isto: as alterações climáticas são reais e os que negarem a sua existência na atual conjuntura não serão bem vistos pela história. Ainda há pouco tempo lancei um desafio aos criativos para que criassem um monumento à negação do clima. Nunca imaginei que a ideia pegasse tão bem.»
  • Nos EUA, a indústria de demolições também fatura com a renovação energética. O vídeo mostra a demolição de duas centrais da Duke Energy. Tudo ao som da 1812, do grande Tchaikovsky.
  • Há dois meses que um navio naufragado no Pacífico derrama combustível e ninguém diz nada nem faz nada, queixam-se as Heiltsuk First Nations da costa central da British Columbia, Canadá. Tudo começou em 13 de outubro quando dois tanques contendo petróleo ou contaminantes de um rebocador naufragado a oeste de Bella Bella, ao largo da costa central da British Columbia, foram rasgados ou severamente danificados quando o navio encalhou a 500 Km a norte de Vancouver.
  • Mais de 40 moradias à volta de uma base da Força Aérea perto de Katherine estão sendo abastecidas com água potável pelo Departamento de Defesa, após os residentes terem ficado chocados ao descobrir que tinham estado a beber água contaminada. A contaminação está relacionada com produtos químicos de espumas de combate a incêndios anteriormente utilizados na Base Tindal e em outros locais militares, aeroportos civis e quarteis de bombeiros em toda a Austrália. ABC.

2 comentários:

Fernando Ribeiro disse...

Esta do "pinheiro de Natal" na serra da Freita é irónica. Como os pinheiros são árvores de folhagem perene, só se pode concluir que o pinheiro da fotografia foi queimado por ocasião dos incêndios do passado verão, pois se apresenta despido de agulhas. Talvez esteja morto, pois não se lhe veem a nascer novas folhas, segundo parece. De resto, esta fotografia deve ter sido tirada junto à Frecha da Mizarela, vendo-se ao fundo, a meia encosta, a aldeia de Castanheira, com o recinto das pedras parideiras à sua direita, e no alto o novo radar meteorológico erguendo-se muito acima de antenas e eólicas. Vê-se que a Natureza já começou a renascer na serra da Freita, com o verde das novas plantas já começando a prevalecer sobre o castanho e o negro deixados pelos incêndios.

Votos de um Ano Novo mais verde

OLima disse...

Obrigado. Tudo do bom e do melhor para si.