quarta-feira, 16 de março de 2016

Os primeiros refugiados climáticos dos EUA

Imagem apangada aqui.
  • Pombos equipados com sensores estão a monitorizar os altos níveis da poluição londrina. O projeto é do columbófilo Brian WoodhouseThe Guardian.
  • «A média das temperaturas registadas em fevereiro de 2016 foi 1,35Cº superior à média das temperaturas registadas naquele mês entre 1951 e 1980, um aumento até agora nunca registado. No persistente torvelinho dos temas mundiais, guerra civil, refugiados, terrorismo e até mesmo o funcionamento da democracia, pode ser difícil manter o foco em ameaças ainda maiores a longo prazo. Porém, as consequências das alterações climáticas, - ora seca, ora eventos climáticos extremos -, já contribuem para a instabilidade política, para empurrar desgraçados pela borda fora para o intolerável, alimentando os grandes fluxos de humanidade em todos os continentes.» Editorial do The Guardian.
  • A ilha de Jean Charles, na Louisiana, perdeu cerca de 98% do seu território e a maior parte da sua população devido à erosão costeira e à subida do nível do mar desde 1955. A desflorestação contínua deixou as zonas húmidas à mercê dos furacões e inundações. Restam 85 pessoas, a maioria Biloxi-Chitimacha-Choctaw, uma tribo para ali encurralada nos anos 1800. A tribo acaba de receber um subsídio de 52 milhões para se deslocalizar para território mais elevado. Eis os primeiros refugiados climáticos dos EUA. The Guardian.
  • A administração Obama proibiu a exploração de gás e petróleo ao largo de toda a sua costa atlântica após intensa oposição do Pentágono e de comunidades costeiras. The Guardian.
  • A Ilha de Bruny, na Tasmânia, outrora um paraíso turístico, começa a ser um inferno em termos de higiene e resíduos: há uma falta enorme de caixotes de lixo e de sanitários. The Guardian.

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