Ribeira de Paramos, Espinho, junto ao Regimento de Engenharia e ao Aeroclube.
As ribeiras do município de Espinho vão, finalmente, merecer a atenção que lhes é devida. O novo PDM assim o determina.
Vai ser uma tarefa hercúlea, dado o avançado estado de degradação em que se encontram alguns dos troços da Ribeira do Mocho, em Espinho, da Ribeira de Silvalde e da ribeira de Rio Maior, em Paramos. Operações de desassoreamento, de limpeza e de consolidação das margens serão levadas a cabo. A maior dificuldade, presume-se, será conseguir resolver os inúmeros casos de ocupação indisciplinada e abusiva de alguns setores dessas margens. Para já não referir o estafado problema da duvidosa qualidade das águas que, por vezes, nelas correm e que empestam o seu leito e as suas margens e contaminam o ar com maus cheiros.
O PDM propõe uma rede de mobilidade suave, - ciclovias e quejandos -, que deverá ligar as fozes das três ribeiras, respetivamente, ao parque da Gruta da Lomba/Picadela, ao Parque da Cidade e ao Castro de Ovil.
Muitos se questionam acerca da exequibilidade da intenção em 10 anos, mas os responsáveis autárquicos fazem questão de sublinhar que os projetos são realistas.
1 comentário:
“Os autarcas de Paramos e de Silvalde, gostariam de ver as suas ribeiras mais cuidadas, o que constituiria um meio de atração turística”, lê-se no Defesa de Espinho de 15abr2021.
Claro, basta fazer a Câmara Municipal concretizar os projetos previstos com pompa e circunstânica na introdução dos documentos legais do PDM aprovado em 2016.
Aliás, José Carlos Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Silvalde coloca o dedo na ferida: “Se a ribeira de Silvalde fosse um local aprazível, com a possibilidade de as pessoas poderem transitar nas suas margens, o controlo seria muito maior. Por isso, quem abre as águas residuais para a ribeira saberia que, a qualquer momento, seria apanhado em flagrante”.
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