quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Aterros de resíduos perigosos contaminam solos e água e provocam doenças graves

Serra da Freita, Mizarela, 5jan2016. Foto de CarlosPoças.
  • Há 20 anos que a máfia do lixo italiana despeja milhões de toneladas de resíduos perigosos na zona de Nápoles. Fá-lo contornando a legislação ambiental e contando com a conivência de empresários do norte que evitam conhecer o destino dos resíduos tóxicos das suas indústrias. Enquanto esta máfia embolsa milhões, os cidadãos de 25 municípios da região de Nápoles e Caserta, no sul, registam níveis de morte e de cancro mais elevados do que a média nacional. As inúmeras queixas e protestos culminaram em 2013 numa manifestação de 30 mil pessoas exigindo o fim desta situação. A fúria pública levou o parlamento italiano a pedir uma investigação ao Instituto Nacional de Saúde. As conclusões do relatório confirmaram aquilo que toda a gente já sabia. A água de dezenas de furos de rega evidenciava elevados níveis de chumbo, arsénio e tetracloreto, um solvente industrial, pelo que o consumo de produtos agrícolas seria responsável pela proliferação de casos de graves problemas de saúde dos habitantes. AP/Washington Post.
  • Milhares de edifícios vazios e abandonados vão ser demolidos em Baltimore. Um vasto plano de requalificação vai ser posto em marcha. Reuters.

Sem comentários: