A independência dos cientistas conselheiros de Cameron

Ilhéu de Vila Franca do Campo, S. Miguel. Foto de João Paulino, 9mar2014.

• Plantação de árvores em Couto de Esteves, iniciativa da Junta de Freguesia e da LANCE: sábado, 22 março. Plantação de árvores em Ribeira da Castanheira, uma iniciativa da Junta de Freguesia de Rio Tinto e do Movimento em Defesa Do Rio Tinto: sábado, 29 março, 9h30. 
• Os veículos com matrícula par estão proibidos de circular esta 2ª feira no centro da área metropolitana de Paris. Esta é uma medida de emergência de resposta aos elevaods níveis de poluição. Pelo mesmo motivo, os transportes públicos da capital francesa foram grátis na passada 6ª feira, sábado e domingo.
• Um grupo de cientistas conselheiros do governo de David Cameron elaborou um relatório apoiando o cultivo e a comercialização de trangénicos no Reino Unido, omitindo toda e qualquer evidência dos efeitos nefastos dos transgénicos sobre a vida selvagem e a biodiversidade. O timing da publicação deste relatório convinha à estratégia de Owen Paterson, ministro da Alimentação e Agricultura, ele também amigo da agricultura transgénica. Longe de ser independente, como é normalmente rotulado, este conselho consultivo composto por 5 cientistas tem interesses na indústria dos transgénicos, sendo alguns financiados por ela. David Baulcombe, da universidade de Cambridge, trabalha como sonsultor da trangénica Syngenta a troco de subsídios para o seu departamento; atacou um estudo, mesmo sem o ter lido, sobre os efeitos do pólen transgénico nas larvas das borboletas. Jonathan Jones, do Sainsbury Laboratory, é patrocinado por Lord Sainsbury, um dos paladinos dos transgénicos. Para além de proprietário da Mendel Biotechnology, detentora de 20 patentes, Jones mantém ligações diretas com a Monsanto, a Bayer e o lóbi dos transgénicos ISAAA. Jim Dunwell, da universidade de Reading, fundador da CropGen, defende os transgénicos como capazes de matar a fome no mundo e acusa a União Europeia de travar a exploração comercial dos transgénicos. Refira-se que o País de Gales e a Escócia já por várias vezes sublinharam a sua oposição ao cultivo e comercialização de transgénicos nos seus territórios.