“O verde vende (...) A chamada economia verde não tem nada de verde, a não ser os dólares que os que a promovem esperam ganhar. (...) Ora a economia verde é precisamente o tema central da cimeira das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20. (...) Vinte anos depois da cimeira da Terra, em 1992, querem-nos vender o conceito de economia verde como saída para a crise económica e ecológica. Grande mentira. O objetivo da economia verde é promover negócio com a natureza e a vida, é fomentar a neocolonização dos recursos naturais, aqueles que ainda não estão privatizados, e tentar transformá-los em mercadorias de compra e venda. Os seus promotores são precisamente aqueles que nos conduziram à situação de crise em que nos encontramos: as grandes multinacionais, com o apoio ativo de governos e instituições internacionais. As prinicipais empresas que promovem a economia verde são as mesmas que monopolizam o mercado da energia (Exxon, BP, Chevron, Shell, Total), da agro-indústria (Unilever, Cargill, DuPont, Monsanto, Procter&Gamble), das farmacêuticas (Roche, Merck), da química (Dow, DuPont, BASF).” Esther Vivas in Quando a economia e o capitalismo se pintam de verde, Público.
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