domingo, 15 de maio de 2011

Seixal-Sesimbra com impacte desfavorável

Foto: OLima. Meados de Agosto de 2010. Cabouco, Lagoa-Açores, perto do Pico do Lamego.


Postas acumuladas entre 12 e 15 de Maio devido a colapso da plataforma Blogger.
  • Petição: Açores sem transgénicosJá a subscrevi, como muitos outros. Mesmo tendo em conta que, em Abril de 2006, a secretaria regional da Agricultura já dissera ter subscrito e entregue uma petição à Comissão Europeia  expressando o desejo de integrar a Rede Europeia das Regiões Livres de Organismos Geneticamente Modificados. Este é um problema com que me preocupo bastante e, por isso, tenho feito sobre ele inúmeras referências, como esta, de 4 de Setembro de 2010, perante campos de milho transgénico na Lagoa, Açores. Longe de ser redundante, esta petição deverá reforçar uma intenção oficial expressada há 7 anos, aliás com alguma veemência por parte do Partido Socialista local, que chegou a puxar as orelhas ao PSD de Berta Cabral dizendo-lhe que estava atrasado em relação ao problema dos transgénicos.
  • O projecto de construção do IC21 - que ligaria o Seixal a Sesimbra - obteve Declaração de Impacte Ambiental desfavorável. Para além dos traçados propostos colidirem com o previsto no Plano de Acessibilidades ao Concelho de Sesimbra, há impactos ecológicos, na paisagem, sonoros e de qualidade do ar. Expresso.
  • O lago Chade, cujas águas abastecem quatro países (Chade, Camarões, Níger e Nigéria), viu a sua área recuar 90%, quatro países essencialmente devido à pressão direta do homem. África 21.
  • 11 factos desagradáveis sobre o projeto das 5 barragenis de Hidroaysén, no Chile: (1) o negócio foi firmado no tempo do ditador Pinochet, que estabeleceu um mercado de água segundo o qual os direitos da água passam para sempre a ser comprados, vendidos e comercializados como mercadorias. Esses direitos pertencem neste momento a multinacionais como a Gener (EUA), Xstrata Copper (Suiça), e a Endesa (Espanha) e Inel (Itália); (2) não há controlo de impactos porque o projeto é controlado por multinacionais estrangeiras; (3) o projeto avanço apesar de 61% dos chilenos se terem manifestado contra; (4) o projeto tem sido promovido através de campanhas de terror junto do público; (5) o projeto inclui 5 barragens diferentes e vai inundar uma área semelhante à de Manhattan e vai exigir a abertura de um corredor de linhas de transmissão do tamanho da costa oeste dos EUA; (6) esse corredor cobre uma das áreas sísmicas mais ativas do mundo; (7) o estudo de impacto ambiental foi uma farsa porque omite considerações de ordem sísmica referidas por 32 serviços públicos; (8) a violação de diversa legislação ambiental vai fomentar graves impactos em 6 parques nacionais, 11 reservas, 12 sítios de conservação e 16 zonas húmidas; (9) o Chile desbarata uma oportunidade de ser líder mundial em energia solar; (10) a maior parte da energia destas barragens vai alimentar operações mineiras em vez de beneficiar comunidades locais e (11) milhares e milhares de populações vão ser deslocalizadas para cidades inóspitas, longe dos sítios onde nasceram e produziram a sua sobrevivência. 
  • O aquecimento dos motores dos aviões antes da sua descolagem produz poluição muito mais perigosa para os pulmões e para o cérebro do que se pensava, conclui um estudo da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh.
  • O algodão transgénico é mais caro e exige pelo menos o dobro da água necessária para regar o algodão biológico. Uma das consequências trágicas na agricultura indiana é o elevado número de suicídios entre os agricultores indianos, que põem termo à vida por não poderem libertar-se das dívidas contraídas. Relatório oficial integral.
  • O colapso de 6 reatores nucleares na sequência do terramoto e tsunami de Fukushima obrigou o Japão a viver com menos energia. O segredo foi poupá-la, por exemplo desativando portas automáticas e escadas rolantes, evitando ter aparelhos de televisão ligados sem ninguém a ver programas, apagando desligando luzes desnecessárias e usando mais roupa em vez de ligar o aquecimento. The Guardian.

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