- Grandes quantidades de pequenas bolinhas de plástico foram levadas pela maré até a costa de Camber, East Sussex, causando um incidente de poluição, cuja responsabilidade foi assumida pela Southern Water. Segundo esta companhia de águas, o derrame foi causado por uma falha mecânica na estação de tratamento de águas residuais de Eastbourne. As esferas são utilizadas na última etapa do processo de limpeza, antes que as águas residuais tratadas sejam devolvidas aos rios ou ao mar. Fonte.
- A Wessex Water foi condenada a pagar 11 milhões de libras por falhas no tratamento de águas residuais e instruída a investir esse montante em melhorias para reduzir derrames de esgoto e outras medidas. Fonte.
- Represálias violentas após denunciantes da República Democrática do Congo descobrirem especulação em terras protegidas. Ambientalistas que tentavam acabar com a exploração madeireira, o contrabando e a poluição no Parque Marinho Mangrove, na RDC, enfrentaram ameaças, violência e violação. Fonte.
- Na segunda-feira, [10nov2025] drones israelitas lançaram bombas incendiárias em várias áreas do sul do Líbano, provocando grandes incêndios em florestas e campos agrícolas. Fonte.
- A COP30 é patrocinada por empresas com notórias responsabilidades em violações e desastres ambientais. Envolvida nos colapsos das barragens de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais, duas das principais tragédias socioambientais do Brasil na última década, a Vale é a principal patrocinadora da cobertura da imprensa tradicional brasileira sobre a COP30. A mineradora está patrocinando a cobertura de 8 veículos de comunicação diferentes. Entre eles, estão alguns dos jornais de maior circulação no Brasil, como a Folha de S.Paulo, O Globo e Valor Econômico, o jornal do Pará O Liberal, bem como a rádio CBN, a revista Veja, e os portais de notícias Neofeed e Brazil Journal. A gigante da indústria da carne JBS, financia 7veículos: CBN, Estadão, Folha de S.Paulo, O Globo, Valor Econômico, Veja e Neofeed. Maior produtora de proteína animal do mundo, a JBS é também a empresa do setor de carne que mais emite gases do efeito estufa no planeta, segundo um relatório recente da ONG Profundo que avaliou o impacto climático da indústria de carne e laticínios. Completam a lista das empresas que mais patrocinam as coberturas da COP neste ano no Brasil duas gigantes com histórico de violações ambientais. A primeira é a Hydro, multinacional norueguesa do setor de alumínio, condenada pela Justiça Federal no ano passado a pagar R$ 100 milhões por um desastre ambiental em Barcarena, no Pará. A segunda é a Suzano, gigante do setor de papel e celulose, envolvida em denúncias de uso de agrotóxicos e violações de direitos contra comunidades quilombolas em diferentes regiões do país. Ambas patrocinam 4 veículos cada. A Hydro está apoiando a cobertura de CNN, Estadão, Exame e do jornal O Liberal, do grupo Liberal de comunicação, do Pará, estado-sede da COP30. Já a Suzano patrocina CBN, O Globo, Valor Econômico e Capital Reset. O patrocínio dessas empresas à cobertura da COP30 não significa necessariamente uma influência na linha editorial das reportagens publicadas. No entanto, segundo Melissa Aronczyk, professora da escola de comunicação da Rutgers University, por meio do patrocínio da cobertura noticiosa, as empresas querem promover uma associação positiva na mente das pessoas entre a marca delas e a COP30. Fonte.

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