A Plataforma de Defesa do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) considera o projeto da central fotovoltaica da Beira ‘a maior ameaça’ ao parque, à zona de proteção especial de aves e ao Geopark Naturtejo. A plataforma defende que o planeamento dessa expansão deve partir de um mapa de exclusões de áreas sensíveis, canalizando os investimentos para zonas já degradadas, áreas industriais ou coberturas de edifícios, promovendo assim uma produção descentralizada e ambientalmente responsável. Contesta-se o modelo de desenvolvimento em curso, que se caracteriza pela ausência de planeamento estratégico e pelo licenciamento casuístico: a transição energética não pode servir de justificação para a destruição de capital natural insubstituível, a ocupação de solos agrícolas férteis ou a artificialização desregrada da paisagem. Fonte.

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