- “Oitenta e um por cento das publicações falsas nas redes sociais provêm do Chega. É o principal, mas não o único, resultado de um estudo da Universidade da Beira Interior (LabCom) e da Entidade Reguladora da Comunicação (ERC), sobre a recente campanha eleitoral legislativa. O segundo resultado é o de que os partidos (ditos extremistas-radicais) da esquerda não tenham recorrido a qualquer prática deste tipo. O terceiro é que nenhum dos partidos da direita (exceptuando a IL) tenha deixado de o fazer. A questão consiste, por exemplo, em saber como é possível a redação do Expresso contorcer-se com a dúvida certamente angustiante acerca de como tratar jornalisticamente o Chega. Que tal não considerar vitorioso o resultado de um debate em que dirigentes do Chega são ao mesmo tempo que aclamados pelos comentários, desmentidos pelos factos? Que tal passar a verificar as declarações de Ventura e do Chega antes de as difundir e publicar apenas matérias confirmadas, como se ensinava nas escolas de jornalismo? Que tal não passar a vida a convidar um oportunista da arruaça verbal para entrevistas no papel de dirigente político (coisa que não começou agora nem no ano passado)? Que tal, tentar fazer jornalismo em vez de ventriloquia mediática simplesmente porque Ventura é "boa televisão"? Que tal estudar um pouco o que se anda a fazer, a analisar e a dizer nas universidades? Porque o Chega e Ventura não fazem senão o seu papel e o centrão político dos interesses e o respetivo império mediocrata que lhes dão origem e cobertura não fazem senão o seu e o deles, que tal falar a sério, por uma vez que seja na vida, caros ex-camaradas de profissão?" Raquel Varela, Quando o jornalismo não chega a sê-lo.
- Deputado municipal do Chega, Sérgio Júnior, detido por tráfico de droga e posse de armas. Fonte.
- “As leis de perseguição aos imigrantes aprovadas não visam impedir a sua entrada mas o seu medo, e por isso menos salário, bem como o impedimento de trazerem a família (custos menores), bem como a sua expulsão para barracas, mas barracas longe da periferia de Lisboa, tudo isto é pura "gestão de recursos humanos" da população trabalhadora da construção civil, limpezas e logística. Há 50 anos, antes do 25 de Abril, 100 mil pessoas viviam em Lisboa em barracas que eram toleradas pelo Estado, desde que fossem em locais não lucrativos (como leito de cheias). Estas barracas permitiam fazer descer o preço da força de trabalho, que a viver em barracas não tinha que receber o suficiente dos empresários para pagar casa, luz e água, ao mesmo tempo ao viverem em situação "ilegal" tinham mais medo da GNR que fazia rondas sistemáticas a estas barracas para ver se tinham construído algo em cimento, proibido. Em Lisboa em 1974 houve 5 (cinco) epidemias de cólera porque por exemplo em Oeiras havia num bairro uma torneira para 1700 pessoas. Tudo isto é valorização de investidores através da capitalização dos solos, vulgo fundos imobiliários.” Raquel Varela.
- É um genocídio, mas também é muito mais do que isso. CAITLIN JOHNSTONE, Substack.
- 17 funcionários da Casa Branca de Trump possuem até 2,2 milhões de dólares em ações de grandes petrolíferas. Fonte.
- O Le Monde dedicou uma reportagem ao esgotamento dos cemitérios ucranianos. Decide-se agora não apenas expandi-los, mas criar novos necrotérios que possam inumar centenas de milhares de militares caídos em combate. Para ocultar a extensão do desastre, o regime tem recorrido sistematicamente a camiões incineradores. Fonte.

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