A fábrica de papel Ponte Redonda, S.A., e o seu então administrador, Raúl Loureiro, foram condenados pelo Tribunal de Espinho devido a crimes ambientais relacionados com descargas poluentes numa ribeira. A empresa de Gulhe, Silvalde-Espinho, foi acusada de despejar substâncias poluentes, sem o devido tratamento, causando danos ambientais significativos. As descargas excediam os limites legais de poluentes permitidos, violando a legislação portuguesa e europeia sobre proteção ambiental. Houve alegações de que a empresa manipulou análises de qualidade da água para ocultar os níveis reais de poluição. Raúl Loureiro, como responsável máximo da empresa na altura, foi considerado culpado por não tomar as medidas necessárias para evitar os danos ambientais e condenado com uma pena de 36 meses de prisão, suspensa por igual período, enquanto a Fábrica de Papel Ponte Redonda foi condenada a pagar uma multa correspondente a 360 dias à taxa diária de 250 euros, sendo esta pena substituída por “sanção de boa conduta no valor de 9.000 euros pelo período de três anos”. Fonte.

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