“Colombo faria quatro viagens no total, as duas restantes em 1498 e 1502. As suas viagens pelas Caraíbas levaram-no ao que é hoje Trinidad, Panamá, Jamaica, Venezuela, Domínica e outras ilhas - capturando povos nativos para a escravatura e extorquindo ouro através de uma quota de um sino de falcão de ouro em pó a fornecer por cada nativo com mais de 14 anos de idade de 3 em 3 meses. O incumprimento da quota implicava frequentemente cortar as mãos dos ‘infratores’ e deixá-los a sangrar até à morte. Centenas de caribes e arawak foram enviados para Espanha como escravos durante o governo de Colombo, 500 só após a sua segunda viagem. De facto, a ausência de uma ‘grande quantidade de ouro’ nas Caraíbas levou Colombo a conceber outro método de financiamento da colonização: ‘Os selvagens e canibais caribes deviam ser trocados como escravos por gado a fornecer pelos mercadores de Espanha.’” (Carta à Rainha Isabel)
Gord Hill, 500 years of indigenous resistance - PM Press 2009, p 13.

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