Os moradores da zona norte de Cartago, Costa Rica, não estão confiantes de que a água seja própria para consumo humano, como as autoridades alegaram após a recolha de amostras em 2024. Nessa altura, o Ministério da Saúde garantiu que os níveis de pesticidas na água potável, que permitem níveis de derivados do fungicida clorotalonil entre 12 e 80 microgramas por litro - em vez dos 0,1 microgramas por litro estabelecidos por lei - “são de natureza temporária e transitória”. Os moradores exigem mais informações sobre o clorotalonil, seus efeitos sobre a saúde e as concentrações desse agroquímico na água que chega às suas casas. O clorotalonil e os seus produtos de degradação (derivados) presentes na água destinada ao consumo humano foram associados, na investigação médica, a lesões graves no fígado e nos rins, bem como a um possível carcinogéneo humano. Além disso, o decreto que proíbe o clorotalonil no país indica que este agroquímico está classificado no grupo 2B como provável carcinogéneo para o ser humano, e apresenta também preocupações em termos de saúde devido ao seu potencial de desregulação endócrina e de efeitos no desenvolvimento embrionário. Fonte.
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