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terça-feira, 8 de abril de 2025

‘BATERIAS SOLARES REDUZEM DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA’

  • A percentagem de clientes que optam por baterias solares aumentou de 2% em maio de 2021 para mais de 71% no final de 2024, conclui um estudo da Otovo, uma empresa norueguesa criada em 2016. Simultaneamente, o preço das baterias solares tem diminuído de forma significativa, tornando o armazenamento de energia uma opção cada vez mais acessível. Em novembro de 2021, o custo de uma bateria de 5 kWh era de aproximadamente 3.045 euros, tendo descido para 2.195 euros em dezembro de 2024, o que corresponde a uma redução de 28%. Esta descida de preços, associada ao aumento dos custos da energia, está a incentivar os proprietários a integrar baterias nos seus sistemas solares. No primeiro ano, os proprietários de casas com bateria solar poupam cerca de 152€, em comparação com os 149€ poupados pelos proprietários de sistemas fotovoltaicos sem bateria. Após cinco anos, as poupanças acumuladas dos sistemas com armazenamento de baterias atingem cerca de 1.044€, enquanto nos sistemas fotovoltaicos sem baterias as poupanças acumuladas são de 1.025€. Ao fim de 10 anos, os proprietários de casas com baterias poupam cerca de 2.264€ e os que não têm baterias poupam 2.224€. As baterias integradas nos painéis solares têm uma duração estimada de cerca de 10 anos. Em março de 2025, o preço médio da eletricidade em Portugal foi de 0,053 € por kWh, sendo que o valor pago pela energia devolvida à rede pode variar entre 0,04€ e 0,07€ por kWh. Esta diferença de preços realça a importância de maximizar o autoconsumo através do armazenamento de energia em baterias, que permitem armazenar o excesso de energia gerada durante o dia e utilizá-la quando necessário, por exemplo, à noite ou em dias nublados. Isto reduz a dependência da rede elétrica, o que se traduz numa diminuição significativa das faturas de eletricidade. Em média, as casas equipadas com baterias consomem apenas 60 kWh da rede por ano, ao passo que as casas sem baterias continuam a necessitar de comprar cerca de 1.275 kWh à rede anualmente. Em contrapartida, as casas com baterias conseguem reter a maior parte da energia gerada durante o dia, devolvendo apenas 810 kWh à rede, o que aumenta as poupanças e o retorno do investimento. Fonte.
  • Na Califórnia já há mais carregadores para veículos elétricos do que bombas de gasolina. Fonte.
  • A Chevron foi condenada a pagar 740 milhões de dólares para reparar os danos causados nas zonas húmidas costeiras do sudeste do Louisiana. A ação judicial foi originalmente intentada por Plaquemines, um distrito rural do Louisiana, em 2013. Os jurados concluíram que a Texaco, adquirida pela Chevron em 2001, violou os regulamentos estatais que regem os recursos costeiros ao não restaurar as zonas húmidas afetadas pela dragagem de canais, perfuração de poços e milhares de milhões de litros de águas residuais despejadas no pântano. A Chevron não obteve as devidas autorizações e não limpou o que fez, o que levou à contaminação das águas residuais armazenadas de forma insegura ou despejadas diretamente no pântano. Fonte.
  • Povos Indígenas acampam em Brasília contra petróleo na Amazónia. Mobilização contará com indígenas de todos os nove países da Bacia Amazônica, além de delegações do Canadá, ilhas do Pacífico e Austrália. Fonte.
  • Duas cidades e o Texas A&M University System estão em litígio judicial para impedir um projeto que iria bombear até 89 milhões de galões por dia de água subterrânea a 80 milhas de distância para outras cidades em expansão no centro do Texas. Fonte.
  • A exposição pré-natal ao inseticida metomil está associada a hemorragias abundantes durante a adolescência, conclui um estudo realizado com adolescentes predominantemente latinas de famílias de trabalhadores agrícolas da Califórnia. O estudo sugere também que a exposição a pesticidas numa fase posterior da vida pode contribuir para as irregularidades do ciclo.

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