- Em Portugal, há registo de cerca de 500 horas de pesca de fundo em zona proibida ao largo de Sines por três embarcações nacionais entre novembro de 2023 e outubro de 2024, conclui um estudo coordenado por Lissette Victorero. O estudo refere que os navios espanhóis ultrapassaram as violações dos congéneres portugueses, sendo responsáveis por 1 769 horas de pesca com contacto com o fundo.
- Os caranguejos verdes, nativos da Europa costeira e do Norte de África, podem ser extremamente destrutivos enquanto espécies invasoras. Podem danificar os leitos de ostras e ervas marinhas e também consumir pequenos invertebrados de lodaçal que servem de alimento às aves costeiras. Acontece que as lontras marinhas - que estão listadas como ameaçadas ao abrigo da Lei das Espécies Ameaçadas - adoram comer estes caranguejos. Um novo estudo, publicado na revista Biological Invasions, concluiu que há uma relação direta entre as duas espécies: se uma zona tiver uma população saudável de lontras marinhas, terá também uma população reduzida de caranguejos verdes.
- A BP vai dispensar quase 5 000 postos de trabalho no âmbito de uma iniciativa de redução de custos. Os cortes surgem numa altura em que a BP transfere a sua atividade eólica offshore para uma nova empresa comum e reduz os investimentos em energias renováveis em geral. Fonte.
- A 3M sabia que as espumas de combate a incêndios que continham PFAS eram tóxicas. Documentos recém revelados mostram que o gigante dos químicos sabia que os produtos "neutros para o ambiente" não se biodegradavam. Fonte.
- Na Namíbia, uma empresa canadiana de cobre deixa um legado de resíduos tóxicos. As doenças são comuns há anos em Tsumeb, onde a Dundee Precious Metals foi o maior empregador durante mais de uma década. Os testes revelaram agora que o solo está contaminado com arsénico e outros metais pesados. Fonte.
- Dias comemorativos inventados, reais e naturais. Jorge Paiva, Público 12jan2025.
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