- Os representantes dos Municípios das regiões de Coimbra e Leiria vão avançar com um pedido formal ao Tribunal de Contas para fiscalizar o contrato para a gestão e tratamento de resíduos que liga as autarquias das duas regiões à ERSUC. Os autarcas ponderam pedir o resgate do contrato ou encontrar pontos de acordo e melhoria até ao final da vigência desta ligação contratual, que decorre até 2034. A decisão vem na sequência dos protestos face ao aumento dos custos de tratamento de resíduos urbanos, na ordem dos 160% desde 2020, acompanhando a degradação total do serviço prestado e um conjunto de incumprimentos. “Andamos a sensibilizar as pessoas para fazer separação e depois vai tudo para os indiferenciados, por exemplo”, pormenoriza Emílio Torrão, elencando alguns problemas detetados nos vários municípios servidos pela ERSUC, como a existência de poucos ecopontos, falta do reforço do serviço nas alturas de eventos dos municípios, a falta de lavagem e desinfeção de ecopontos e a inexistência de programas de sensibilização ambiental, que acabam por ser levados a cabo pelas Câmaras. “Estas tarifas são-nos impostas a nós municípios, para que as cobremos aos munícipes, como aconselha a ERSAR”, acrescentou Emílio Torrão, concluindo que “são as Câmaras que são escrutinadas pelo aumento de preços e pela falta de qualidade de serviço e nunca a ERSUC. Sentimo-nos injustiçados”. A ERSUC continua a enviar mais de 76% dos resíduos para aterro, o que “não acompanha em nada aquilo que é exigido pela Europa aos municípios nas metas ambientais”, sublinha António Jorge Franco, explicando que “só da parte da Mealhada o contributo tem sido muito mais positivo a este nível com programas de compostagem e recolha de biorresíduos que estão a tirar de aterro várias toneladas de resíduos”. A fiscalização dos contratos de concessão é também exigida em relação à Valorlis, responsável da zona sul do território da CIM Região de Leiria, que, tal como a Ersuc, pertence ao universo empresarial Mota-Engil.
- Marrocos, a francesa TotalEnergies e dois fundos dinamarqueses assinaram um contrato preliminar de reserva de terrenos para o projeto Chbika, uma iniciativa destinada a desenvolver até 1.000 megawatts de energia solar e eólica em Guelmim-Oued Noun (ao largo das Ilhas Canárias). O objetivo é que a eletricidade produzida por estes parques alimente uma fábrica de hidrogénio renovável. Fonte.
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