- O General Wesley Clark, reformado de 4 estrelas do Exército dos EUA, Comandante Supremo Aliado da NATO durante a Guerra do Kosovo, descreve como lhe foi dito, a 20 de setembro de 2001, que a administração George G Bush tinha decidido atacar o Iraque, seguido da Síria, do Líbano, da Líbia, da Somália, do Sudão e do Irão. Via Ben Norton.
- Sir John Sawers, antigo chefe do MI6, quer retirar a HST (Hayʼat Tahrir al-Sham) da lista de terrorismo: "Há 12 anos, estavam demasiado próximos da Al-Qaeda, mas nas últimas duas semanas atuam como um movimento de libertação e não como uma organização terrorista". Fonte.
- “Temos esta situação estranha em que Israel, a Turquia e o Ocidente são abertamente aliados dos jihadistas, mas sabem perfeitamente que os seus aliados são loucos. Sabem que podem virar-se contra eles a qualquer momento, dada a frequência com que mudam de lado. É provavelmente uma questão de anos até estarmos em guerra com o HTS, ou talvez mesmo uma questão de meses. No entanto, é perfeitamente possível que o HTS se contenha durante algum tempo para apaziguar o Ocidente e conseguir alguma estabilidade. De qualquer modo, é provável que a Síria seja dividida por facções que têm uma visão distorcida do que a Síria deve ser. Enquanto estas facções não incomodarem o Ocidente, ser-lhes-á permitido continuar a cortar cabeças de crianças e a violar mulheres, porque são melhores do que Assad, certo? No momento em que começarem a lutar entre si e a constituir uma ameaça para Israel, havemos de arranjar fazer mais uma “intervenção bem intencionada”. (…) Como se previa, Israel aproveitou o derrube de Assad para anexar mais território sírio na zona tampão dos Montes Golã, que possui grandes reservas de petróleo. Lembrem-se, redesenhar fronteiras pela força só é mau quando é Putin a fazê-lo. Israel diz que está a ‘reforçar’ a sua fronteira para o caso de os jihadistas, que acabaram de ajudar, se voltarem contra eles. Nada disto faz sentido até se perceber que o objetivo do Ocidente sempre foi manter o Médio Oriente em luta sem fim. (…) Sem dúvida que o aspeto mais estranho de todo este drama é a facilidade com que os liberais se deixaram programar pela propaganda. Depois de passarem duas décadas a concordar que o ISIS e a Al Qaeda são a encarnação do mal, decidiram agora que são, na verdade, moderados. (…) Não se iludam, se o império declarar que estamos em guerra com o HTS dentro de alguns anos para libertar as mulheres da Síria ou algo do género, os liberais vão voltar a dizer que ‘os jihadistas são maus’ num piscar de olhos. De repente, estaremos em ‘1984’ e basta trocar ‘Oceânia’ por ‘o império’ e ‘Eurásia’ por ‘HTS’ na citação seguinte, e depois desligar o cérebro: ‘O passado era alterável. O passado nunca foi alterado. A Oceânia estava em guerra com a Lestásia. A Oceânia sempre esteve em guerra com a Lestásia.’” Fonte.
- “Há ainda um certo tabu no discurso ocidental dominante em chamar a isto uma operação de mudança de regime apoiada pelos EUA e seus aliados. Temos de fingir que se trata de uma revolta 100% orgânica, conduzida única e exclusivamente pelo povo sírio, apesar de anos e anos de provas em contrário. É suposto fingirmos que assim é, mesmo depois de termos assistido ao esmagamento da Síria pela aliança de poder dos EUA, recorrendo a uma guerra por procuração, a sanções de fome, a constantes operações de bombardeamento e a uma ocupação militar explicitamente concebida para cortar o acesso da Síria ao petróleo e ao trigo, a fim de impedir a sua reconstrução após a guerra civil apoiada pelo Ocidente.” Caitlin Johnstone, Mais uma nação absorvida no bloco do império – Substack.
- “Ana Gomes está de parabéns. Conseguiu ultrapassar pela direita o general Isidro, Biden e outros que tais. Excitada com a liberdade que chegou, segundo ela à Síria. Ai que linda que é a liberdade. De deitar fogo a edifícios, degolar cidadãos sírios, que liberdade tão boa. Espero que as televisões gravem estas barbaridades dos nossos comentadores para podermos vê-las quando a Síria for um estado falhado como a Líbia, por exemplo, acerca da qual se diziam, se bem me lembro, coisas parecidas. Vamos esquecer os momentos de liberdade em que alguns destes mesmos tipos degolavam, perante as câmaras, jornalistas europeus e americanos. Vamos esquecer aquele momento de liberdade em que os agora "libertadores" derrubaram as torres gémeas de Nova York, entraram pelo pentágono e, em Paris, usando da mesma liberdade, levaram a cabo o massacre do Charlie Hebdo. Isto é que é liberdade. Ainda entendo o discurso da múmia Biden. Ele tem lá bases militares, poços de petróleo roubados aos sírios, enfim, tem lá mais bens e interesses que gente como Ana Gomes, que faz estas declarações por amor.” José Gabriel.
- “(…) um dia, Mário Soares, nas suas funções como presidente, apertou-me a mão em pleno Palácio de Belém. Tenho uma testemunha: Marcelo Rebelo de Sousa. Marcelo levava os alunos do primeiro ano do curso de direito a Belém para cumprimentarem o presidente da república. A mensagem: os alunos da Faculdade de Direito de Lisboa são uma elite e podem chegar a presidente. Assim dito, com palavras parecidas, por Marcelo (‘se até o doutor Mário Soares chegou aqui’, acrescentou). Depois do imediato sucessor de Soares na presidência tem sido sempre a descer e isso deveria causar condoimento ao antigo professor de direito: um boçal mastigador de bolo rei e, a seguir, um incalável tagarela lambedor de gelados. (…)” Miguel Szymanski, Ser republicano não é fácil.
- Luís Delgado, o comissário político que levou mais um grupo de imprensa à falência. Veterano propagandista das mentiras que levaram à invasão do Iraque, foi comissário político de Barroso e Santana em cargos nos media. Desde que ficou com as revistas que pesavam no grupo de Balsemão, acumulou dívidas de milhões ao fisco e à Segurança Social. Luís Delgado é o autor da mais recente crise nos media portugueses e foi condenado com pena suspensa. Fonte.

Sem comentários:
Enviar um comentário