sábado, 7 de setembro de 2024

BICO CALADO

Jamie MacArthur/Animal News Agency

  • A Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) acumula quase 30 milhões de euros de prejuízos nos últimos nove anos, apesar de os seus dois hospitais (Prelada e Conde Ferreira) terem recebido 484 milhões de euros do Estado desde 2008. E perdeu 40% dos seus fundos patrimoniais em apenas 12 anos. O sufoco financeiro é mais do que evidente nas contas desta instituição controlada por homens do aparelho social-democrata, que tem um antigo deputado do PSD, António Tavares, como provedor desde 2011, e que agora também preside à Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto. Talvez por coincidência, porque a instituição nega a sua participação, Eurico Castro Alves – membro da ‘task force’ do Plano de Emergência da Saúde, mentor da criação dos centros de atendimentos clínico (CAC) e anfitrião de Luís Montenegro nas suas recentes férias de Verão no Brasil – também integra os órgãos sociais da SCMP, como suplente da Mesa Administrativa. Com funções executivas está outro social-democrata de peso: Manuel Pinto Teixeira foi colega da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, na Comissão Política do PSD nos tempos de Rui Rio. Tudo misturado, e contas feitas, à boleia da criação do CAC no Hospital da Prelada, para receber doentes não-urgentes dos hospitais públicos do Porto, o Governo vai dar um ‘bónus’ à Misericórdia do Porto que atingirá, em termos líquidos, cerca de seis milhões de euros apenas este ano, permitindo assim ‘tapar’ uma gestão ruinosa, onde as subcontrações dispararam nos últimos anos. Fonte.
  • CUF investe 45 milhões em novo hospital privado. Jn 6Set2024.
  • “(…) O que está em jogo, o que interessa é muito simples: quem vai ao pote agora e só se saberá daqui a vinte anos! Ou se apoia que seja o atual grupo, que já tem prática, com as PPP da saúde, a degradação planeada e executada do SNS, que tem os rostos do anterior bastonário dos médicos e da enfermeira que fazia agitprop na anterior legislatura, mais o atual ministro das obras públicas que era secretário de Passos Coelho e que já esteve no negócio da TAP (um pequeno negócio comparado com o que está hoje em jogo), ou se vai para eleições para os portugueses decidirem claramente quem pretendem a gerir os grandes negócios e com que controlo, o que passa também pela escolha do próximo/a Procurador Geral da República, que o atual governo quer que seja um idiota útil. (…)” Carlos Matos Gomes, A propósito do Orçamento! — Eleições, já! Medium.
  • "Muitos historiadores têm feito um grande esforço para negar que a Alemanha nazi tenha copiado as políticas racistas americanas infligidas aos nativos americanos e aos negros. Em Mein Kampf, escrito quase uma década antes de se tornar chanceler alemão em 1933, Hitler elogiou os Estados Unidos como o líder mundial em políticas e leis racistas e no estabelecimento de uma ordem social racista. Hitler admirava as leis de imigração restritivas dos Estados Unidos, que favoreciam os europeus do Norte e excluíam, na sua maioria, outras nacionalidades, etnias e raças. Hitler admirava as leis penais americanas que proibiam a miscigenação, nomeadamente os casamentos mistos ou as relações sexuais entre cidadãos brancos e negros. Admirava as leis de segregação de Jim Crow e outras disposições da supremacia branca que, efetivamente, retiravam os direitos civis aos afro-americanos e os tornavam cidadãos de segunda classe. Admirava especialmente a eugenia americana que valorizava a supremacia branca e levou a leis que encorajavam a esterilização dos "débeis mentais" e de outros considerados de alguma forma defeituosos. Hitler admirava o extermínio em massa dos nativos americanos pelos colonos "nórdicos" no século XIX e o subsequente isolamento da maioria dos sobreviventes indígenas em reservas." William Spive, HornObservers.
  • Sindicatos de jornalistas, ONG de liberdade de imprensa e Federação Europeia de Jornalistas apelam a altos dirigentes da União Europeia que apliquem sanções contra Israel e que suspendam o Acordo de Associação UE/Israel. Fonte.

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