sexta-feira, 5 de julho de 2024

BICO CALADO

Mediadrumimages/Taylor Albright

  • Os defensores dos direitos humanos condenaram o anúncio pelo governo israelita pelo roubo de terras palestinianas na Cisjordânia ilegalmente ocupada há mais de 30 anos. Em 25 de junho, as autoridades de ocupação israelitas declararam unilateralmente 12.700 dunams, ou 4,9 milhas quadradas, de terra no Vale do Jordão como "terras do Estado". Esta medida complementa as anteriores apropriações de terras israelitas, que totalizaram cerca de 11.000 dunams (4,2 milhas quadradas) em fevereiro e março. Fonte.
  • O NY Times enviou uma colaboradora, Anat Schwartz, a todos os centros de crise de violação em Israel para encontrar sobreviventes de agressões sexuais e não encontrou nada (foi mais tarde despedida depois de o artigo do Times que alegava ‘agressão sexual sistémica’ em 7 de outubro ter sido desmentido de alto a baixo). Israel recusou-se a participar numa investigação independente da ONU sobre agressões sexuais em 7 de outubro e recusou-se a apresentar Pramila Patten, da ONU, a quaisquer sobreviventes. A investigação da ONU não encontrou provas que apoiassem as alegações de Israel. Israel está agora tão desesperado por propaganda de violação que está a torturar prisioneiros palestinianos para que confessem agressões sexuais que claramentenunca cometeram. Max Blumenthal.
  • Um documento divulgado pelo Ministério dos Serviços Secretos revela o plano do regime israelita de deslocar os residentes palestinianos da Faixa de Gaza para o Egipto. Datado de outubro de 2023, o plano refere-se à transferência "forçada" dos residentes do enclave palestiniano para o Sinai, que terá "resultados estratégicos positivos e a longo prazo". O documento descreve um processo em três fases, que envolve o estabelecimento de cidades de tendas no Sinai, a abertura de um corredor humanitário, a construção de cidades no Norte do Sinai e a proibição de os deslocados regressarem a qualquer atividade ou residência perto da fronteira israelita. Fonte.

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