quinta-feira, 6 de junho de 2024

BICO CALADO

Elijah Nouvelage/AFP/Getty Images
  • “É necessário que as decisões dos tribunais sejam redigidas de uma forma clara, e que as mesmas, sempre que tenham ou devam ter repercussão pública, sejam comunicadas de modo que a generalidade dos cidadãos as entendam. Não se espere credibilidade sem transparência. Temos que abandonar o estilo barroco das nossas decisões, a que nos conduziu uma cultura judiciária pretensiosa, sem quebra do rigor jurídico”. João Cura Mariano, presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Público 5jun2024.
  • Alguns palestinianos em Gaza foram obrigados a beber água de esgotos e a comer alimentos para animais. "Há pessoas que estão agora a comer comida animal, a comer erva, a beber água de esgotos. As crianças mal conseguem comer, enquanto os camiões estão parados à porta de Rafah", disse Hanan Balkhy, directora regional da Organização Mundial de Saúde. Fonte.
  • Itália Universidade de Palermo suspende acordos de intercâmbio Erasmus com universidades israelitas. Fonte.
  • “Há alguns dias, pareceu surpreendente que a associação ucraniana extremista liderada por Pavlo Sadokha não conseguisse mobilizar mais do que meia centena para receber Volodymyr Zelensky. É ainda mais surpreendente se pensarmos que é a segunda maior comunidade imigrante em Portugal com cerca de 120 mil pessoas e que essa organização não conseguiu mais do que aqueles que protestaram contra a apresentação do meu livro em Lisboa. Agora, Pavlo Sadokha, activista ucraniano de extrema-direita e militante do PSD, vem queixar-se do mesmo nas redes sociais e acusa milhares de compatriotas seus de preferirem estar em grupos russos nas redes sociais. A leitura é óbvia. A comunidade ucraniana em Portugal é heterogénea, não pensam todos da mesma maneira, têm diferentes posições sobre a guerra e não concordarão com as atitudes extremistas de uma associação que pretende perseguir pessoas e censurar livros.” Bruno Carvalho.
  • O empresário israelita Elad Dror, fundador do grupo Fortera, e o seu parceiro de negócios, Paulo Malafaia, são os arguidos acusados de corrupção ativa, tendo pago luvas e obtido para o Centro Cultural e de Congressos de Vila Nova de Gaia um índice de construção superior a qualquer outro edifício em Gaia. O então vice-presidente da Câmara Patrocínio Azevedo e o advogado João Lopes, são também acusados como co-autores de corrupção passiva. O projeto do Skyline é de Souto Moura e custou 900 mil euros. Público 5jun2024. Mais pormenores e mais trafulhices aqui, aqui e aqui.

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