Bico calado
- Sai Elad Dror,
entra Pedro Ferreira como novo diretor-executivo da Fortera. A mudança acontece
depois de Elad Dror ter renunciado ao cargo, devido à Operação Babel, na qual
foi detido e saiu em liberdade após prestar caução de um milhão de euros. A
investigação do Ministério Público (MP) no processo principal da Operação Babel
acredita, segundo um despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal
Regional do Porto, que Elad Dror e o empresário do ramo imobiliário Paulo
Malafaia, através do advogado João Lopes, entregaram mais de 120 mil euros ao
então vice-presidente da Câmara de vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo (PS),
para que este decidisse em favor dos seus interesses urbanísticos. A
investigação do MP sustenta que Elad Dror, fundador do grupo Fortera, com
capitais israelitas, e Paulo Malafaia, promotor imobiliário, "combinaram
entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia,
designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos,
Riverside e Hotel Azul", segundo o mesmo despacho. No processo principal
da Operação Babel estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de
vantagem, de corrupção ativa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder,
praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político. Lusa/Jornal de Negócios.
- Zeinal Bava
condenado no Brasil a multa de mais de 30 milhões de euros e inibição de gestão
por 10 anos. Fonte.
- Roberto
Calderoli, do partido de Salvini, foi condenado a sete meses de prisão por ter
insultado num comício há dez anos a primeira ministra afrodescendente do país.
CNN.
- Protesto
perturba a abertura da maior feira de armas da América do Norte em Ottawa. WBW.
- "'A
Austrália', disse o Ministro do Interior, Wilfred Kent Hughes, em 1950, 'tem de
se tornar o 49º estado da América'. E esta foi efetivamente a relação da
Austrália com os Estados Unidos durante a Guerra da Coreia. Quando, em 1950, os
Estados Unidos criaram um "Comando das Nações Unidas" sem o voto favorável
da União Soviética, como exigia o artigo 27º da Carta, Washington teve um
aliado imediato e submisso no Governo Menzies. O ministro australiano dos
Negócios Estrangeiros, Percy Spender, soube que a Grã-Bretanha tinha decidido
enviar tropas terrestres para a Coreia. Ansioso por não ser derrotado no
"jogo da lealdade dos Estados Unidos", Spender anunciou que as tropas
australianas estavam praticamente a caminho; não achara necessário consultar
Menzies. Menzies
apresentou a Guerra da Coreia ao povo australiano não como a guerra civil
revolucionária que era, mas como uma luta contra os "comunistas
asiáticos" apoiados por Moscovo, que estavam a "varrer" uma
"democracia corajosa" no sul. O historial de assassinatos e torturas
do regime sul-coreano, que tinha sido documentado pelos próprios observadores
australianos da ONU, não era um problema. Fazendo eco do Secretário de Estado
dos EUA, John Foster Dulles, Menzies culpou a União Soviética pela manipulação
dos acontecimentos na Coreia: A "conspiração comunista mundial" de
Estaline estava por detrás da guerra. Atualmente, poucos acreditam nisto. Em
Novembro de 1950, até o General MacArthur disse a James Plimsoll que não tinha
encontrado "qualquer prova de uma ligação estreita entre a União Soviética
e a agressão norte-coreana". John Pilger, A secret country (1989) – Vintage
1992, p 164.
Sem comentários:
Enviar um comentário