GAZA SOFRE DESASTRE AMBIENTAL GENERALIZADO

• Há 15 anos, uma guerra de 23 dias em Gaza deixou 17% das terras agrícolas arruinadas, com pouca ou nenhuma viabilidade de rejuvenescimento. Agora, 70 dias após o início da nova guerra, os especialistas alertam que estão a ser causados ​​danos irreversíveis ao ambiente da estreita faixa que é uma das regiões mais populosas do mundo. A poluição atmosférica aumentou, as doenças transmitidas pela água estão a aumentar e a vida selvagem está a sofrer. Em Outubro deste ano, a Human Rights Watch confirmou que Israel tinha lançado fósforo branco em Gaza e no Líbano. Esta substância altamente tóxica queima a carne humana e reacende. Danifica o solo, contamina as fontes de água e envenena os ecossistemas aquáticos. A população refugia-se em zonas ditas menos perigosas e vive amontoada no meio de aterros, esgotos não tratados e ausência de água potável. A Organização Mundial da Saúde reportou um aumento acentuado de infeções respiratórias agudas, diarreia, piolhos, sarna e outras doenças de rápida propagação. Mohammed Soulaiman, Euronews.

• O Museu Britânico fechou um acordo de £ 50 milhões com a BP. O acordo de 10 anos inclui planos para modernizar um terço das galerias do museu e eliminar gradualmente a sua dependência de combustíveis fósseis. BBC.

• Os ministros de 26 estados membros da UE acabam de assinar a chamada Carta Europeia do Vento, através da qual se comprometem a implementar as medidas que a Comissão incluiu no seu Plano de Ação Europeu do Vento, que é um pacote de 15 acções-chave cujo objetivo é apoiar a indústria eólica europeia, que atravessa um momento crítico, com boa parte das suas empresas com prejuízos. Energías Renovables.

• A gigante de processamento de carne JBS SA e três outros matadouros enfrentam ações judiciais que buscam milhões de dólares em danos ambientais por supostamente comprarem gado criado ilegalmente numa área protegida uma área protegida conhecida como Jaci-Paraná, na Amazónia brasileira. FABIANO MAISONNAVE, AP e RUBENS VALENTE (Agência Pública). Video.

• Para vender gasolina premium carbono neutro, a Petrobras adquiriu créditos de projeto onde tem havido muito desmatamento desde 2017. O negócio Envira Amazônia é desenvolvido pela CarbonCo, com sede nos EUA, e pela JR Agropecuária e Empreendimentos, de Rio Branco, como consta nos documentos cadastrados na Verra – a certificadora dos créditos adquiridos pela Petrobras. Célia Mello, ClimaInfo.