quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

BICO CALADO

  • “(...) Mesmo do ponto de vista da ética, do comportamento pessoal exemplar, Passos Coelho tem, pelo menos, um "rabo de palha". Na verdade, entre 1999 e 2004, quando trabalhou a recibos verdes por 2500 euros mensais na empresa Tecnoforma (para além de uns trocos ganhos a colaborar com a empresa LDN e a associação URBE) o primeiro-ministro não pagou uns parcos 77 a 96 euros mensais à Segurança Social. (...)” Pedro Tadeu, Passos Coelho fez uma boa e decente figura?DN 20dez2023.
  • Uma investigação atualizada revela, pelo terceiro ano consecutivo, milhares de milhões de dólares em empréstimos, subscrições, ações e obrigações de 776 bancos europeus, gestores de ativos, companhias de seguros e fundos de pensões em 51 empresas que estão envolvidas em violações dos direitos humanos e do direito internacional. O novo relatório da Coligação Don’t Buy Into Occupation (DBIO) revela que centenas de instituições financeiras europeias continuam fortemente investidas em empresas que apoiam colonatos residenciais, agrícolas e industriais ilegais israelitas no Território Palestiniano Ocupado.  As 51 empresas identificadas incluem nomes proeminentes como Airbnb, Carrefour, Cisco Systems, IBM, Puma, Siemens e Grupo Volvo. Entre as conclusões destacam-se os principais credores que forneceram 116,55 mil milhões de dólares em empréstimos e subscrições BNP Paribas (França), HSBC (Reino Unido), Deutsche Bank (Alemanha), Société Générale (França), Barclays (Reino Unido), Crédit Agricole (França), Santander (Espanha), ING Group (Países Baixos) e UniCredit (Itália), e os principais investidores que contribuíram com 66,36 mil milhões de dólares em participações e obrigações Government Pension Fund Global (Noruega), Crédit Agricole, Deutsche Bank, Groupe BPCE (França), Legal & General (Reino Unido), Allianz (Alemanha), Deka Group (Alemanha), Nordea (Filândia), AB Industrivärden (Suécia) e BNP Paribas (França). Os colonatos israelitas – que são ilegais ao abrigo do direito internacional e constituem um crime de guerra e crimes contra a humanidade – dependem, para a sua manutenção e expansão, da apropriação extensiva de terras palestinianas, das transferências ilegais de população para dentro e fora do território ocupado, e da exploração ilegal de recursos naturais, nomeadamente terra e água. Os colonatos negam aos palestinianos uma miríade de direitos humanos, incluindo liberdade de circulação, liberdade e segurança, um nível de vida adequado, autodeterminação e soberania sobre os recursos naturais, entre outros. A violência dos colonos patrocinada pelo Estado contra as comunidades palestinianas, envolvendo assassinatos, outras formas de violência física e intimidação, incêndio de casas, campos e gado, está a aumentar de forma alarmante e levou comunidades palestinianas inteiras a serem deslocadas à força.
  • A Malásia proíbe a companhia marítima israelita ZIM de utilizar os seus portos, devido à ofensiva militar do Estado sionista contra os palestinianos na Faixa de GazaMEM.
  • Disputa Guiana-Venezuela: compreendendo os antecedentes e opondo-se à guerra. FRANCISCO DOMINGUEZ, The Morning Star.
  • A compra da participação de 45,7% do capital da Lusa por um fundo sediado nas Bahamas levanta problemas de transparência e escrutínio, afirma a Comissão de Trabalhadores, o Conselho da Redação e três sindicatos num comunicado conjunto. A entrada no capital da Lusa por parte do World Opportunity Fund, um veículo sediado nas Bahamas e pertencente ao fundo suíço Union Capital Group, deu-se com a compra ao grupo de Marco Galinha da maioria da empresa Páginas Civilizadas, que por sua vez controla a maioria do capital do Global Media Group. Com o negócio, o fundo passa a controlar as publicações do grupo, agora ameaçadas com o despedimento de até 200 profissionais, e 45,71% da Lusa. Esquerda.

  • “(...) Não satisfeito com bater, de longe, todos os recordes de declarações públicas de todos os PR precedentes, Marcelo Rebelo de Sousa recorre ainda a outros canais menos ortodoxos de comunicação com o público, como é o caso de alguns jornalistas que se dispõem a funcionar como seus "ventríloquos", atribuindo as suas declarações - citadas entre aspas, para não deixar dúvidas -  a «fontes de Belém», à «Presidência», a «assessores» ou «conselheiros» anónimos ou, mesmo, aos «corredores» do Palácio! (...) Tal é o caso (não único, aliás), da jornalista Ângela (Rebelo de Sousa) Silva no Expresso, (…) Nenhum deles sai bem deste exercício: o Presidente, porque dá tratamento privilegiado aos jornalistas e aos jornais que se prestam a tal jogo e porque não assume a responsabilidade pessoal pelas opiniões veiculadas por tais pseudónimos; a jornalista, porque se deixa instrumentalizar como simples megafone de Belém e porque viola um dos mais importantes deveres deontológicos do jornalismo, que é a identificação das fontes de opiniões. Acresce que, a coberto de tais pseudónimos, o Presidente permite-se produzir comentários políticos que dificilmente ele poderia fazer em nome próprio (...)”. Vital Moreira, O que o Presidente não deve fazer (42): Pseudónimos de Belém - Causa Nossa.
  • Oficiais do exército britânico desempenharam papéis importantes no Comando dos EUA para África, que realiza ataques de drones e operações secretas. NICK TURSE, Declassified UK.

  • O especialista em comércio de armas Andrew Feinstein e o jornalista investigativo Phil Miller discutem como Israel impunemente lança fósforo branco em Gaza, onde os EUA e o Reino Unido fornecem cobertura diplomática. Londres e Washington também são cúmplices no fabrico ou utilização do dispositivo incendiário. Miller relata do Quénia, onde encontrou tropas britânicas usando-o em terras comunais.
  • A agenda do presidente-executivo do BES, Ricardo Salgado, tem deputados, secretários de Estado, ministros, primeiros-ministros, presidentes da República e presidentes da Comissão Europeia. Filipe Teles, Pedro Coelho, Paulo Barriga e Micael Pereira, Setenta e Quatro.

Marcas que investem em Israel

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