"Galo montês" - Tetrao urogallus - a contemplar o Pé de Cabril, Serra do Gerês. Luís Borges 19nov2023.
- “Cristiano Ronaldo é efetivamente o ‘homem forte’ da CMTV e do Correio da Manhã, órgãos de comunicação social com quem, durante anos, teve uma relação mais do que conflituosa, com processos judiciais e mesmo lançamento de microfones à água. O registo formal dos novos accionistas no Portal da Transparência dos Media, gerido pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), mostra que o mais celebrado futebolista português detêm direitos de voto de 30% na Medialivre. O accionista individual que mais se aproxima de CR7 é um dos fundadores da Cofina, Domingos Vieira de Matos, com 16%. Todos os outros, incluindo Paulo Fernandes, detém 10% ou menos. Por agora, CR7 não revela interesses em influir na gestão da nova empresa que sucede à Cofina Media, pois apenas meteu na administração, sem poderes executivos, o seu amigo Miguel Paixão dos Santos.” P1.
- “O actual bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, decidiu divulgar em Setembro passado um parecer do Colégio de Pediatria, onde se desaconselhava a vacinação de jovens contra a covid-19 e criticava mesmo as pressões da indústria farmacêutica, mas continua a recusar mostrar dois pareceres de 2021 que foram ‘engavetados’ por ordem de Miguel Guimarães. Este anterior bastonário liderou uma campanha de ‘perseguição’ sobre os médicos que questionaram critérios de segurança e chegou mesmo a abrir um processo disciplinar contra o presidente do Colégio de Pediatria, Jorge Amil Dias.” P1.
- Medidas covid: Denúncia no Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade. Uma ação conjunta, elaborada pela associação Iustitia Europa (Espanha), pela Umanitá e Ragione (Itália) e pelo advogado português João Pedro César Machado, entrou no Tribunal Penal Internacional, em Haia. Denuncia crimes contra a Humanidade e violação dos direitos humanos a pretexto de medidas sanitárias durante a “crise covid”. Numa entrevista dada ao Canal Sérgio Tavares, João Pedro Machado fundamenta a acusação, salienta as ilegalidades cometidas, quer pelo estado português quer pela comissão europeia, e alerta para os perigos do tratado pandémico da OMS. João Pedro César Machado acusa o Presidente da Républica, o primeiro-ministro demissionário e outros ministros de, além de pactuarem com várias resoluções de conselho de ministros inconstitucionais, terem cometido crimes contra a humanidade. O advogado abordou igualmente os graves conflitos de interesse da OMS e os problemas legais e constitucionais do seu tratado pandémico. Para ele, a própria presidente da comissão europeia está a violar o tratado da União europeia por estar a ir contra o estado de direito democrático. The Blind Spot.
- “Região rica, povo pobre. O turismo é o sonho algarvio que exclui a maioria. Região tem 200 mil casas vazias para turistas e faltam 10 mil de ‘absoluta necessidade’. Numa região com elevado PIB, a pobreza grassa. Nas cartas ao Pai Natal, há quem peça champô.” Idálio Revez, Público.
- “(…) Impressiona-me a ausência de pensamento no interior do cristianismo sobre o conflito judaico-cristão, que coloca em causa a nossa civilização. Preocupa-me que estejamos a ir atrás do canto das sereias do conflito com os muçulmanos, encadeados que estamos pelo domínio dos poços de petróleo do Médio Oriente e dos eixos de ataque à Rússia, a primeira barreira a ser ultrapassada para os Estados Unidos enfrentarem a China. Entendo ser uma cegueira perigosa e criminosa o Ocidente abdicar do seu Deus e dos seus valores, trocando-o por Javé, o velho carrancudo, vingador e sem piedade. Além dos palestinianos, é também o cristianismo que está debaixo de fogo neste Natal na Palestina. Quem invoca um deus para justificar o genocídio na Palestina não me merece respeito. Repugna-me a corrupção dos que traficam o seu deus com eles. Dos católicos, dos anglicanos, dos luteranos, das igrejas evangélicas, dos cardeais de Roma, dos televangelistas americanos, dos vendedores de dízimo brasileiros nem uma palavra! Para ser claro: à vingança dos judeus por dois mil anos de humilhação pela derrota de Javé, os cristãos respondem agora com a traição ao seu Deus. (…)”. Carlos Matos Gomes, A derrota do Deus do Ocidente - Medium.
- A Força Aérea Portuguesa sobrevoa hoje, domingo, 24 de dezembro, algumas regiões de Portugal continental, como forma de desejar um feliz Natal a partir dos céus, através de uma parelha de F-16M e dos helicópteros AW119 Koala e EH-101 Merlin. A Força Aérea diz que esta ação será desenvolvida com um voo de treino de manutenção de capacidades dos seus militares para reforçar o compromisso de salvaguarda da integridade de todo o território nacional, pelo cumprimento de missões de vigilância, policiamento e defesa aérea’. Ovar News,
- "A Lei da Imigração de 1924 tinha as impressões digitais de Madison Grant por todo o lado. Representava o culminar de décadas de trabalho dele, de Hall e de outros xenófobos para empurrar o país para uma política de restrição da imigração baseada na raça. Com a nova lei, a migração para os Estados Unidos diminuiu drasticamente. Em 1925, a imigração anual caiu 50%. Mas a maior influência de Grant ter-se-á talvez verificado tragicamente na Alemanha, onde os nazis elogiavam frequentemente os Estados Unidos por estarem "na vanguarda da legislação baseada na raça". Admiravam não só o sistema americano de segregação da Jim Crow, mas também as suas leis de imigração e naturalização e a criação de uma cidadania de segunda classe, de jure e de facto, para afro-americanos, mexicanos, asiáticos e súbditos das colónias americanas, como os filipinos. Adolf Hitler citava Grant regularmente nos seus discursos e chegou mesmo a escrever-lhe uma carta em que descrevia The Passing of the Great Race como "a minha bíblia". Na sua sequela inédita de Mein Kampf, redigida em 1928, Hitler aplaudiu a Lei da Imigração de 1924 como um esforço para excluir o "corpo estranho" de "estranhos ao sangue" da raça dominante. O compromisso dos Estados Unidos de voltarem a ser um Estado "nórdico-alemão" era de louvar. A América tornou-se, na opinião de Hitler, um modelo racial para a Europa. Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, p 143.
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