Bico calado
- "66% dos eleitores nos EUA apoiam um cessar-fogo do
conflito Israel-Palestina. Mas no Congresso são apenas 4%. Claramente, o
Congresso não serve o povo; o sistema da política externa e os fornecedores de
armas são os seus verdadeiros 'constituintes'”. Fonte.
- Novo ‘patrão’ da Global Media integra empresa ‘complexa’
com 35 fundos nas Bahamas. O registo do negócio entre o empresário Marco
Galinha e a World Opportunity Fund associado à principal acionista da Global
Media mostra que o fundo das Bahamas não vem só pelo investimento, mas sim para
controlar a gestão dos órgãos de comunicação social como o Jornal de Notícias,
o Diário de Notícias e a TSF. Página Um.
- “E o que é ainda mais surpreendente é a cobertura dada
pelo próprio Presidente da Assembleia Municipal, o Sr. Fernando Pereira (PSD),
principal responsável por um progressivo esvaziar do debate político neste
Órgão. Infelizmente, o foco do Presidente da Assembleia parece estar em
garantir que nenhum deputado excede, por um segundo que seja, o seu tempo de
intervenção (levando a situações que caem no ridículo, em que retira a palavra
ao próprio Presidente da Câmara quando este está a dar explicações importantes
aos deputados acerca do que é por eles questionado).” Miguel Martins, Os recados da Câmara Municipal (ou como
se asfixia a democracia em Barcelos) - Esquerda.
- "A
xenofobia também tem feito parte das relações externas deste país, através do
imperialismo americano e das relações internacionais. Os Estados Unidos
construíram o seu império de território, comércio e poder denegrindo os países
estrangeiros e os seus povos como racialmente inferiores, atrasados e
conquistáveis. Encarar o México, por exemplo, o Havai, Porto Rico ou as
Filipinas desta forma justificava não só a guerra e a expansão territorial, mas
também a desigualdade de estatuto destes súbditos imperiais no seio dos Estados
Unidos. Entretanto, a intervenção dos EUA no estrangeiro tem criado
instabilidade e forçado as pessoas a abandonar as suas casas. Alguns destes
refugiados têm vindo para os Estados Unidos apenas para se tornarem alvos de
xenófobos que não compreendem o papel da América na causa da migração global. O tratamento
que damos a determinados imigrantes nos Estados Unidos também tem sido
determinado pelas relações da nossa nação com países estrangeiros. Este padrão
tem-se repetido vezes sem conta, na histeria anti-alemã que acompanhou o
envolvimento dos EUA na Primeira Guerra Mundial, no encarceramento dos
nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial e no aumento da islamofobia durante
a guerra contra o terrorismo. A xenofobia americana também tem sido uma das
nossas exportações. No início do século XX, líderes sindicais americanos
viajaram para o Canadá para ajudar a criar filiais de organizações
anti-asiáticas já ativas nos Estados Unidos e incitar motins anti-asiáticos em
Vancouver em 1907." Erika Lee, America for Americans – a history of
xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, p 15.
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