sábado, 4 de novembro de 2023

Bico calado

  • "66% dos eleitores nos EUA apoiam um cessar-fogo do conflito Israel-Palestina. Mas no Congresso são apenas 4%. Claramente, o Congresso não serve o povo; o sistema da política externa e os fornecedores de armas são os seus verdadeiros 'constituintes'”. Fonte.
  • Novo ‘patrão’ da Global Media integra empresa ‘complexa’ com 35 fundos nas Bahamas. O registo do negócio entre o empresário Marco Galinha e a World Opportunity Fund associado à principal acionista da Global Media mostra que o fundo das Bahamas não vem só pelo investimento, mas sim para controlar a gestão dos órgãos de comunicação social como o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias e a TSFPágina Um.
  • “E o que é ainda mais surpreendente é a cobertura dada pelo próprio Presidente da Assembleia Municipal, o Sr. Fernando Pereira (PSD), principal responsável por um progressivo esvaziar do debate político neste Órgão. Infelizmente, o foco do Presidente da Assembleia parece estar em garantir que nenhum deputado excede, por um segundo que seja, o seu tempo de intervenção (levando a situações que caem no ridículo, em que retira a palavra ao próprio Presidente da Câmara quando este está a dar explicações importantes aos deputados acerca do que é por eles questionado).” Miguel Martins, Os recados da Câmara Municipal (ou como se asfixia a democracia em Barcelos) - Esquerda.

  • "A xenofobia também tem feito parte das relações externas deste país, através do imperialismo americano e das relações internacionais. Os Estados Unidos construíram o seu império de território, comércio e poder denegrindo os países estrangeiros e os seus povos como racialmente inferiores, atrasados e conquistáveis. Encarar o México, por exemplo, o Havai, Porto Rico ou as Filipinas desta forma justificava não só a guerra e a expansão territorial, mas também a desigualdade de estatuto destes súbditos imperiais no seio dos Estados Unidos. Entretanto, a intervenção dos EUA no estrangeiro tem criado instabilidade e forçado as pessoas a abandonar as suas casas. Alguns destes refugiados têm vindo para os Estados Unidos apenas para se tornarem alvos de xenófobos que não compreendem o papel da América na causa da migração global. O tratamento que damos a determinados imigrantes nos Estados Unidos também tem sido determinado pelas relações da nossa nação com países estrangeiros. Este padrão tem-se repetido vezes sem conta, na histeria anti-alemã que acompanhou o envolvimento dos EUA na Primeira Guerra Mundial, no encarceramento dos nipo-americanos durante a Segunda Guerra Mundial e no aumento da islamofobia durante a guerra contra o terrorismo. A xenofobia americana também tem sido uma das nossas exportações. No início do século XX, líderes sindicais americanos viajaram para o Canadá para ajudar a criar filiais de organizações anti-asiáticas já ativas nos Estados Unidos e incitar motins anti-asiáticos em Vancouver em 1907." Erika Lee, America for Americans – a history of xenophobia in the United States. Basic Books/Hachette 2021, p 15.

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