A Último Recurso, com o apoio da Quercus e da Sciaena, vai avançar com um processo contra o Estado português por falhar na aplicação da Lei de Bases do Clima, aprovada no Parlamento no final de 2021, considerando tratar-se de uma omissão de ação gravíssima por parte do Governo. Se a Lei de Bases fosse de facto aplicada, isso significaria que Portugal em 2030 iria conseguir atingir as reduções de CO2 necessários para manter a Terra abaixo dos 1,5 ou 2 graus. O problema é que 99% dos prazos definidos pelo parlamento na lei aprovada não foram cumpridos e quase nada foi feito, o que significa uma violação dos nossos direitos constitucionais, nomeadamente o direito à vida, a um futuro digno e das futuras gerações, e é colocada em causa a confiança no Estado de Direito, que deveria cumprir as metas europeias e o Acordo de Paris. Ricardo Sá Fernandes representa a causa em tribunal. Esquerda.
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