Algarve: Almargem rejeita nova barragem

Ribeira da Foupana – Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

• A Almargem rejeita a construção de uma nova barragem no Algarve, a instalar na Ribeira da Foupana. Segundo os ambientalistas, a Foupana constitui um dos poucos grandes cursos de água não represados do Algarve e uma das ribeiras mais bem preservadas da região. Nela existe um conjunto significativo de habitats com interesse para a conservação, que se mantém em bom estado, entre os quais galerias ripícolas com salgueirais arbustivos, bosques baixos de loendro, tamujo e tamargueira associados ao leito de estiagem e bosques de azinho e sobro, entre outros. No Algarve, recorde-se, já há seis grandes barragens – Odelouca, Arade, Funcho, Bravura, Beliche e Odeleite. Todas elas acabaram, por excesso de procura, por ficar abaixo da sua capacidade de utilização nos últimos anos. A construção de mais uma barragem não vai, pois, melhorar a gestão dos recursos hídricos na região, mas apenas aumentar a pressão na sua utilização, já que vai promover o incremento de atividades altamente consumidoras de água na sua periferia. Sul Informação.

• Em Montalvo e Constância, as crianças do primeiro ciclo do ensino básico são estimuladas a ir a pé para a escola. Escolas, autarquia, GNR e outras instituições apoiam o projeto ‘A pé para a escola’. Correio do Ribatejo.

• É muito desconfortável ler tretas como esta propagandeada pelo Agroportal a partir dos Produtores Florestais. O ‘artigo’ intitulado ‘Eucalipto sequestra mais carbono’ não passa de uma peça de propaganda à árvore favorita da Navigator do papel e celuloses. Fiquem a saber, - se já não sabem -, que o pessoal já não acredita em tretas dessas. E não será preciso ter um mestrado em ciências florestais. Basta fazer uma pesquisa na net e o eucalipto não aparece nas listas de árvores campeãs do sequestro de carbono.

• O calcanhar de lítio de Portugal. Mina do Barroso, o túmulo de Costa. O projeto de mineração de lítio do Barroso, no Norte de Portugal, é um exemplo flagrante da abordagem errada à transição verde. Desde o início, o projeto tem sido muito controverso devido aos danos ambientais, aos baixos retornos e à falta de envolvimento público. O governo de Portugal enfrenta agora turbulências devido a este projeto, autorizado pela Agência Portuguesa do Ambiente, e está sob investigação por interferência ilegal. O projeto mineiro do Barroso é um dos principais exemplos de descuido neste processo, como a EEB relatou no terreno. Aqui está a peça publicada em 13 de setembro. EEB.

• De 31 de Outubro a 6 de Novembro, a produção de energia renovável excedeu as necessidades de electricidade do país durante 149 horas seguidas, estabelecendo um novo recorde. Euronews.