sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Bélgica: ilha de energia artificial acaba de receber luz verde

  • A primeira ilha de energia artificial do mundo acaba de receber luz verde A Ilha Princesa Elisabeth é uma rede elétrica pioneira no mar que irá ligar parques eólicos offshore ao continente belga e também servir como um centro para futuras interligações com o Reino Unido e a Dinamarca. A construção levará mais de dois anos, de março de 2024 a agosto de 2026. A Ilha Princesa Elisabeth faz parte da maior Zona Princesa Elisabeth, um futuro parque eólico offshore de 3,5 gigawatts (GW) no Mar do Norte, a cerca de 45 km (28 milhas) da costa belga. A primeira ilha de energia artificial do mundo receberá energia das turbinas eólicas através de cabos submarinos, sendo depois convertida em eletricidade de alta tensão e distribuída ao continente belga e a outros países europeus. A ilha de energia combinará corrente contínua e corrente alterna. Espera-se que a Ilha Princesa Elisabeth esteja totalmente conectada a todos os parques eólicos e ao continente até 2030. Michelle Lewis, Electrek
  • As universidades do Reino Unido receberam dezenas de milhões de libras em financiamento de grandes empresas de combustíveis fósseis desde 2022, apesar de muitas destas instituições terem prometido desinvestir no petróleo e no gás. Os maiores contribuintes foram a Shell, a empresa petrolífera estatal malaia Petronas, e a BP. Outras 10 empresas – Sinopec, Equinor, Grupo BHP, Total Energies, Eni SPA, Saudi Aramco, ExxonMobil, Scottish Power, Kellas Midstream e Ithaca Energy – representaram quase 21% das contribuições restantes. As universidades que mais dinheiro receberam foram: Exeter, Imperial College London, Heriot-Watt, Manchester, Cambridge, Oxford, Royal Holloway, Strathclyde, Queen Mary London e Teesside. Refira-se que mais de 65% das instituições de ensino superior do Reino Unido recusaram-se a fazer mais investimentos em combustíveis fósseis. Max Colbert, DeSmog.
  • Os residentes do InTown Suites para estadia prolongada em McKnight Road, Ross Township, Pensilvânia, estão de volta às suas unidades após terem sido evacuados na segunda-feira devido a um incidente envolvendo veneno de rato. Sete pessoas foram levadas ao hospital e outras quatro foram atendidas no local por exposição ao rodenticida. Segundo as autoridades, as armadilhas colocadas no exterior do prédio foram molhadas pela chuva, produzindo um gás que pode ser perigoso para os seres humanos. Esse gás, a fosfina, pode causar náuseas, vómitos, dores de estômago, diarreia, sede, dores musculares, dificuldade em respirar e líquidos nos pulmões. Eric Heyl, Patch.
  • A esmagadora maioria dos equatorianos rejeitou a exploração de petróleo no Parque Nacional Yasuni, uma das regiões de maior biodiversidade do mundo. A consulta nacional sobre o Bloco 43-ITT foi promovida pelo coletivo ambiental Yasunidos, após reunir 757.000 assinaturas e travar uma batalha jurídica de dez anos com os órgãos eleitorais do Equador. Como resultado da votação, a empresa petrolífera estatal Petroecuador terá que desmantelar as suas operações na área no prazo de um ano. Em 1989, o Yasuní foi designado como reserva mundial da biosfera pela Unesco. Ela cobre mais de 1 milhão de hectares e é considerada uma das áreas mais megadiversas do mundo. A área é habitada pelos povos Tagaeri e Taromenane, que vivem em isolamento. Célia Mello, ClimaInfo.

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