- "A CNE advertiu o Presidente Governo Regional da Madeira, para que se abstenha, no futuro e até ao final do processo eleitoral, de proferir declarações, assumir posições ou praticar atos que, direta ou indiretamente, favoreçam ou prejudiquem uma candidatura em detrimento ou vantagem de outras, ou que de qualquer modo ponham em causa o cumprimento dos deveres de neutralidade e imparcialidade a que estão obrigados.” O Novo.
- "Sonsos, apalermados, os do público produzem este título. Uma meta-linguagem que não diz absolutamente nada, ou que diz tudo o que se quiser… Confiança perdida? Que confiança e de quem? A que o assassino que se mostra perdeu por ser um títere enquanto rouba e manda para a morte milhares de cidadãos do país do qual diz ser presidente? A confiança numa contra-ofensiva que deu raia e levou à morte de mais 70 mil soldados às ordens dos nazis por instigação da nato? A confiança em dirigentes da calanha de merkel e hollande que negociaram de má fé os acordos de minsk? A confiança nos neo-cons gringos e nos idiotas da nato que buscam uma guerra ( talvez nuclear ) generalizada à europa para benefício exclusivo dos eeuu? Gasta-se papel muito mal gasto. O fantasma JMF continua a pairar e a mexer nas tripas do david pontes que passa por ser o actual lacaio da PROPAGANDA. Convençam-me que a cia ( ou a embaixada ) não os escolhe." oxisdaquestão.
- "Michael Braithwaite vivia em Londres desde os nove anos, quando chegou dos Barbados. Agora com sessenta e quatro anos, era um experiente assistente de ensino de necessidades especiais e tinha trabalhado na mesma escola primária no norte de Londres durante quinze anos antes de ser chamado para uma reunião com o diretor, um dia em janeiro de 2017. Há alguns meses que tinha conhecimento de rumores do departamento de RH sobre documentos que precisavam de ser esclarecidos, mas só quando se sentou com o diretor é que percebeu que as coisas eram muito sérias. O seu patrão tinha imprimido um pacote informativo com o título: 'Sanções por contratar trabalhadores ilegais'. 'Pode ser condenado a anos de prisão se for considerado culpado de empregar alguém que sabia ou tinha motivos razoáveis para acreditar que não tinha o direito de trabalhar no Reino Unido', alertava o documento, especificando que os empregadores enfrentavam multas de até 20 000 libras por cada trabalhador ilegal que contratassem. (...) Uma funcionária do departamento de recursos humanos da autarquia local telefonou-lhe para explicar que estava preocupada com a sua falta de documentos. 'Tenho de o mandar embora', disse-lhe ela. 'Pelo que estou a ver aqui, nem sequer é suposto estar no país. Mas olhando para o seu registo, já trabalha para nós há quinze anos. Como é que eu posso fazer isso? Não pode estar certo'. Aconselhou-o a procurar ajuda urgentemente, mas Michael receava chamar mais atenção para a sua situação. 'Estava tão aterrorizado que não quis contactar o meu deputado. Já tinha lido sobre pessoas que estavam a ser mandadas para centros de detenção. Em fevereiro de 2017, foi chamado à escola para uma reunião formal com os seus empregadores. 'Senti-me como se estivesse a ser julgado.' O representante dos Recursos Humanos da escola descreveu-o como um imigrante ilegal, o que ele considerou ofensivo e absurdo. Foi mandado para fora da sala durante alguns minutos para permitir que o diretor ponderasse a situação; quando foi chamado de volta, foi despedido. Em vez de se ir embora imediatamente, Michael foi ajudar os seus colegas a levar os alunos à natação. Ele sabia que, se não ajudasse na atividade semanal, esta corria o risco de ser cancelada. 'Havia sessenta miúdos que precisavam de ir à natação - eu trabalhava com eles há quatro anos'. Depois de ter ajudado a levar dois grupos de crianças até à piscina e de os ter acompanhado de regresso à escola, recolheu calmamente uma caixa com os seus pertences na arrecadação e foi-se embora". Amelia Gentleman, The Windrush betrayal – Guardian Faber 2019, pp 138-140. Trad. OLima.
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