A UE vai aplicar o 11º pacote de sanções destinado a reduzir a máquina de guerra e as receitas da Rússia. Um dos novos alvos são as transfegas de navio para navio (STS), uma prática questionável em que um navio pára no meio do mar para transferir carga para outro. Estas transfegas aumentaram desde que a Rússia lançou uma operação contra a Ucrânia, e o Golfo Lacónico, na Grécia, tornou-se um importante ponto de encontro de os navios-tanque que aí diariamente transferem petróleo ligado à Rússia. As gigantes petrolíferas Trafigura e BP estão entre as que mais petróleo ligado à Rússia movimentam no Mediterrâneo.
O número de
transfegas ao largo das costas europeias aumentou nos últimos meses. Mas como
as transfegas ocorrem em águas internacionais, a Grécia e outros países afirmam
que não podem intervir, uma vez que estas ocorrem fora da sua jurisdição. Isto
significa que os tráfegos suspeitos ou as transfegas que representam riscos
ecológicos podem ficar sem controlo.
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