Nove países europeus multiplicam capacidade dos parques eólicos offshore no Mar do Norte

• Nove países europeus comprometeram-se a multiplicar por oito a capacidade dos parques eólicos offshore no Mar do Norte antes de 2050, transformando-os naquilo que o ministro da Energia belga considerou de "a maior central eléctrica verde da Europa". O Presidente francês, Emmanuel Macron, o Chanceler alemão, Olaf Scholz, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram o plano juntamente com os Primeiros-Ministros da Bélgica, Países Baixos, Irlanda, Dinamarca e Luxemburgo. O primeiro-ministro norueguês e o ministro britânico da segurança energética, Grant Shapps, também se comprometeram na cimeira de Ostende, na Bélgica, a construir mais parques eólicos, a desenvolver "ilhas de energia" - locais de produção de energia renovável ligados no mar - e a trabalhar em projetos de captura de carbono. Jon Henley, The Guardian.

• Pelo menos 325 barreiras fluviais obsoletas foram removidas na Europa em 2022, segundo um relatório da organização “Dam Removal Europe”. As barreiras foram removidas em 16 países europeus, na maior parte dos casos represas, quase sempre antigas e obsoletas e sem a remoção representar grandes custos. Espanha é o país europeu que mais barragens removeu, seguindo-se a Suécia e a França. O Luxemburgo registou a primeira remoção de barragens. Portugal não tem expressão nesta matéria, tendo eliminado apenas uma barreira fluvial obsoleta, o açude de Galaxes, no concelho de Alcoutim. A remoção de barreiras contribui para o Desafio Global da Água Doce, de restaurar 300.000 quilómetros de rios degradados até 2030, um objetivo lançado na Conferência das Nações Unidas sobre a Água, realizada em Nova Iorque em março passado. Os ecossistemas de água doce enfrentam problemas de poluição, degradação de habitats, exploração excessiva de recursos naturais e também de excesso de obstáculos, como barragens e açudes, que prejudicam a biodiversidade mas também as comunidades que dependem dos cursos de água. Lusa. Via Agroportal.

• Petrobras ignora energia limpa e trabalha para colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo. ClimaInfo.