- Restos de azulejos e pedaços cerâmicos, colheres, facas e até moedas estão entre os resíduos fora do comum que de um dia para o outro apareceram na estrada que liga o Aldi à Quinta do Cochão, em Alverca, depois da junta de freguesia ter andado a espalhar terra na via. Os detritos estavam misturados com um resíduo semelhante a terra preta que veio do aterro sanitário de Mato da Cruz, explorado pela Valorsul. O Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR registou a ocorrência e notificou a autarquia. Cláudio Lotra (PS), presidente da Junta, diz ter agido dentro da legalidade. Para melhorar o piso da estrada, em vez de aplicar toutvenant, que se degrada rapidamente com as chuvas, aplicou escórias resultantes do processo de incineração de lixos, uma matéria que a legislação ambiental permite que seja usada como sub-base para pavimentações. “Pedimos à Valorsul alguns camiões de escórias para aplicar como sub-base naquela estrada, tapando as irregularidades do pavimento, prensar e depois colocar uma camada final de toutvenant”, explica o autarca. O problema é que o material que a junta recebeu continha resíduos que não deviam lá estar. “Fomos alertados para a situação quando o material já estava aplicado”, lamentou Cláudio Lotra na última Assembleia de freguesia quando interpelado Joaquim Carreira (CDU). Entretanto a Junta prensou o material e aplicou toutvenant em cima. A maioria dos resíduos desapareceu mas ainda se encontram alguns nas bermas da estrada, situação que tem indignado os moradores da zona que ali passam diariamente. Segundo a Valorsul, o lixo depois de queimado na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos é separado em três tipos: escórias de metal ferroso, não ferroso e inertes. O metal é encaminhado para reciclagem e os inertes podem ser usa-dos em estradas. O Mirante.
- A Câmara de Santarém vai multar a Empribuild Lda em 76 mil euros por prolongda demora na remoção e substituição de coberturas de fibrocimento nas escolas D. Manuel I, em Pernes, e na Escola Ginestal Machado, em Santarém. O Mirante.
- A chinesa Aviation Lithium Battery Technology quer que a fábrica de baterias para veículos eléctricos em Sines comece a funcionar até 2025. Lusa/EurActiv.

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