sexta-feira, 6 de maio de 2022

Furadouro: erosão marítima provoca rombo no enrocamento

  • O enrocamento de proteção à praia do Furadouro regista um novo rombo. Localizado a sul da praia, o “buraco” preocupa os locais, que receiam uma desgraça em caso de aluimento. A autarquia local alertou a APA em dezembro passado, aguardando uma decisão. Ovar News.
  • O PS de Estarreja vai questionar as entidades competentes sobre dúvidas suscitadas nas últimas semanas com a medição da qualidade do ar no concelho. O pedido de esclarecimento deve-se a não ter sido detetado pela estação de monitorização local, instalada no lugar da Teixugueira, uma fuga de policloreto de vinilo (PVC) na fábrica da CIRES ao início da manhã da segunda-feira passada, 2 de maio. No entanto, no dia anterior, entre as 9:00 e as 12:00, foi assinalada a presença no ar de partículas PM 2,5 (as mais perigosas para a saúde pública) “no vermelho”. NA. É fantástico como, por exemplo, a Proteção Civil, sempre tão atenta e mediática em relação a todo o tipo de problemas, se tenha mantido em silêncio. As teias de ‘galões’ e ‘relações públicas’ parecem obrar milagres. 
  • A Consulta Pública do processo de Licenciamento Único de Ambiente do Aterro do Sotavento Algarvio foi uma «artimanha para fugir à Avaliação de Impacte Ambiental, acusa a Zero. Segundo esta associação, a consulta pública esconde que a obra de ampliação do aterro, iniciada em 2017 e concluída em 2018, com a construção da célula C, deveria ter sido sujeita a avaliação de impacte ambiental, conforme previsto na lei. A Zero critica a Agência Portuguesa do Ambiente e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve por terem sido permissivos à continuada ilegalidade de incumprimento das regras ambientais favorecendo o infrator, em detrimento das populações que há muito reclamam sobre a má gestão do aterro. As principais queixas estão ligadas aos maus cheiros e à contaminação das linhas de água, «nomeadamente da Ribeira do Vascão, contaminação essa que se deve à descarga das águas residuais do aterro cujo processo de tratamento se tem revelado ineficaz, afetando significativamente valores naturais ameaçados como o Saramugo (Anaecypris hispanica), pequeno peixe de água doce, e o mexilhão-de-rio (Unio tumidiformis), bivalve de água doce, ambos endemismos ibéricos, protegidos por legislação europeia». Hugo Rodrigues, Sul Informação.
  • A construção da nova variante entre o antigo IP5 e o Parque Empresarial do Mundão, em Viseu, está envolta em polémica. Os donos de terrenos localizados em Vale de Fachas, na freguesia de Rio de Loba, onde a estrada vai passar, contestam o traçado escolhido e alertam para os riscos ambientais decorrentes da obra. O projeto é criticado desde 2018 e já levou à realização de uma petição. Os proprietários agrícolas ponderam agora seguir para a Justiça para travar o avanço da nova via. JN.

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