Centrais de biomassa manipulam dados sobre uso de árvores abatidas
- Muitas centrais de biomassa da União Europeia, inclusive
portuguesas, estão a usar árvores abatidas nas florestas, mas dizem que só
utilizam serradura e outros resíduos, denuncia um relatório da Forest DefendersAliance. Uma petição pede aos responsáveis políticos da UE e aos
Estados-Membros da UE que (1) acabem com os subsídios e outros incentivos à
queima de madeira florestal e reorientem este apoio crítico para a eficiência
energética e verdadeiras fontes de energia renováveis com baixas emissões, (2)
excluam a energia gerada pela queima de madeira florestal da contagem para objetivos
de energia renovável e (3) dêem prioridade à proteção e restauração florestal e
assegurem que todas as políticas da UE salvaguardem a nossa saúde, o clima e a
biodiversidade.
- A Last Energy é a terceira empresa que quer construir
centrais nucleares no País de Gales, apoiada pelo grupo de Elon Musk. A
Rolls-Royce e a Westinghouse já tinham manifestado interesse em investir no
nuclear no pais. O líder do Plaid Cymru e os ativistas do CADNO e do PAWB já
reiteraram a sua oposição aos projetos nucleares. Nation Cymru.
- Dezenas de potenciais projetos eólicos nos Países Baixos
foram cancelados, adiados ou colocados em espera devido a protestos de residentes.
Isabeau van Halm, Energy Monitor.
- Inspecção ao Mystic Aquarium em Connecticut após morte de
baleia encontrou violações críticas. A segunda beluga importada do Canadá morreu depois disso,
e outra está alegadamente doente. Cynthia Drummond, ecoRI News.
- Fabricantes chineses de turbinas eólicas melhor colocados
do que nunca para bater concorrência mundial. Recharge.
- A publicação do novo relatório do IPCC foi adiada por
seis horas, após o plenário de aprovação mais longo dos 34 anos de história do
IPCC, que acabou sendo aligeirado. O documento conclui que "é necessária
uma redução substancial na utilização global de combustíveis fósseis" para
enfrentar a crise climática. Mas em comparação com projetos anteriores, há uma
ênfase muito maior nas tecnologias de captura e armazenamento subterrâneo de
dióxido de carbono (CAC) como uma solução potencial que prolonga a vida útil
das infra-estruturas de carvão, petróleo e gás. A Arábia Saudita, um dos
maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo, defendeu com sucesso a
inclusão repetida de referências à CAC, que continua por provar à escala
comercial. A oposição das nações europeias não foi suficiente para evitar um
enfraquecimento da linguagem sobre a necessidade de eliminar gradualmente o
carvão, o petróleo e o gás. Nas negociações, a Arábia Saudita ficou isolada
sobre esta questão, mas a sua posição vocal pode ter dado cobertura a outros com
pontos de vista semelhantes. Chloé Farand, Climate Home News.
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