Navios comerciais fazem anualmente milhares de despejos de óleos em águas europeias
- Cerca de 3.000 casos de despejo de por parte de navios comerciais podem estar a acontecer anualmente em águas europeias. A água de porão é uma mistura de líquidos da casa das máquinas de um navio juntamente com outras substâncias potencialmente tóxicas, incluindo lubrificantes, solventes de limpeza e metais, tais como chumbo e arsénico, que se acumula no fundo do navio. Lidar com estas águas residuais oleosas - tratando-as para remover poluentes ou descarregando-as no porto - é dispendioso. Para reduzir os custos operacionais, alguns navios simplesmente descarregam-nas diretamente no oceano, onde podem constituir uma séria ameaça à vida marinha. Laura Paddison, Beatriz Ramalho da Silva, Max Bernhard e Max Muller, The Guardian.
- A reguladora britânica anunciou que vai mudar o seu nome
de Autoridade para o Gás e Petróleo para Autoridade de Transição do Mar do
Norte, uma mudança que, segundo ela, reflete o seu "papel de
expansão" no setor energético do país. Os ambientalistas não hesitaram em
denunciar a mudança como "sem sentido" e disseram que ela "não
enganaria ninguém". Caroline Lucas, deputada dos Verdes por Brighton,
disse que a mudança era " greenwashing puro " e que por mais que a
autoridade falasse da transição, as suas intenções eram claramente
"espremer o Mar do Norte até à última gota de petróleo e gás, em
detrimento do nosso clima". Saphora Smith,
Independent.
- Os Estados membros da ONU não conseguiram chegar a acordo
sobre um tratado para proteger o alto mar da exploração, com cientistas,
ambientalistas e organizações de conservação a culparem os Estados por estarem
a arrastar os pés. Terminou a quarta ronda de negociações desde 2018, sem
acordo e sem um calendário estabelecido para futuras discussões. Karen McVeigh,
The Guardian.
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