quinta-feira, 24 de março de 2022

Bico calado

  • Media pagos para nos distrair. Enquanto milhares de pessoas ficaram sem casa após as inundações, os impostos dos sutralianos estão a subsidiar os media para nos distrairem do que de importante acontece. MichaelWest.
  • «(…) de vez em quando surgem jornalistas sérios que dizem a verdade sem aviso prévio e os censores das televisões são ultrapassados. Foi o que aconteceu ontem no noticiário da CNN Portugal em que o jornalista, na Ucrânia, Pedro Mourinho revelou que um centro comercial e um ginásio que as televisões tinham andado a apregoar ter sido atacado com mísseis russos – provocando uma mortandade em civis -, continham, de facto, material militar ucraniano, sendo pois um legítimo alvo militar. O vídeo da emissão pode ser visto aqui. E a segunda revelação, ainda mais dramática, vem da jornalista francesa Anne-Laure Bonnel que, em direto do Donbass, revelou que os ataques a civis estão a ser realizados pelo exército ucraniano! Obviamente para as televisões ocidentais poderem acusar a Rússia de atrocidades e ganhar de forma suja e nojenta a guerra mediática.» Estátua de Sal.
  • «Da mesma forma, é sempre neste mesmo plano moral que, muito para lá do boicote a instituições do Estado russo ou a magnatas que, aliados a este, acumulam lucros ilegítimos e os depositam em ocidentalíssimos offshores, se avançaram com um boicote cego da cultura e do desporto russo no exterior, ou se obrigaram cidadãos russos a tomar posição contrária à invasão para poderem continuar a trabalhar no estrangeiro. Indigno é ver que quem impôs este boicote nunca se tenha lembrado de o fazer para castigar os EUA pela invasão do Iraque (meio milhão de mortos), ou, por exemplo, por, colaborar coma Arábia Saudita na invasão do lémen desde 2014 (mais de 150 mil mortos, 85 mil dos quais crianças mortas à fome, 4 milhões de refugiados, 13% da população). São os mesmos que se opõem a (e, em vários países, criminalizam) todas as campanhas contra a ocupação ilegal da Palestina por Israel, não há três semanas, mas há 55 anos!» Manuel Loff, Relativismo moral - Público 22mar2022.
  • "(...) Enquanto milhares de ucranianos morreram nos últimos oito anos, sujeitos a um assalto financiado e controlado pelos EUA/NATO, os americanos e o Ocidente não souberam absolutamente nada do que se estava a passar. Só quando se desencadeou a retaliação russa é que ouvimos repetidamente as palavras brutal, selvagem e massacre para condenar aquilo a que, em circunstâncias normais americanas, se chamaria uma forma de ação policial legal para purificar o mundo e fazer com que a paz, o amor e a tranquilidade prevalecessem enquanto massacrávamos. (…) Uma manchete recente falava de um assalto assassino, sangrento e brutal dos russos, que tinha matado duas pessoas. Infelizmente mas horrivelmente exagerada, num país que mata 4-5 americanos a cada hora no nosso sistema de transporte privado de guerras rodoviárias não declaradas para nos levar ao trabalho, às compras, à escola (…). Isto enquanto as sanções contra a Rússia estão a causar sérias dores económicas em todo o mundo, inclusive aos americanos, enquanto as despesas militares e o negócio do assassinato em massa que é a espinha dorsal do nosso produto interno bruto crescem rápida e perigosamente. Frank Scott, War Crimes, Mental Molestation and Language Rape - Dissident Voice.
  • Dan Cohen revela a rede de estrategas estrangeiros, lobistas de Washington DC, e media ligados à secreta por detrás da campanha de relações públicas da Ucrânia. MPN.
  • Sangue nas suas mãos: o valor estimado de 20 milhões de milhões de libras esterlinas de armas de fabrico britânico que bombardeiam o IémenMaryam Jameela, The Canary.

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