Bico calado
- Media pagos para nos distrair. Enquanto milhares de
pessoas ficaram sem casa após as inundações, os impostos dos sutralianos estão
a subsidiar os media para nos distrairem do que de importante acontece. MichaelWest.
- «(…) de vez em quando surgem jornalistas sérios que dizem
a verdade sem aviso prévio e os censores das televisões são ultrapassados. Foi
o que aconteceu ontem no noticiário da CNN Portugal em que o jornalista, na
Ucrânia, Pedro Mourinho revelou que um centro comercial e um ginásio que as
televisões tinham andado a apregoar ter sido atacado com mísseis russos –
provocando uma mortandade em civis -, continham, de facto, material militar
ucraniano, sendo pois um legítimo alvo militar. O vídeo da emissão pode ser visto aqui. E a segunda revelação, ainda mais dramática, vem da
jornalista francesa Anne-Laure Bonnel que, em direto do Donbass, revelou que os
ataques a civis estão a ser realizados pelo exército ucraniano! Obviamente para
as televisões ocidentais poderem acusar a Rússia de atrocidades e ganhar de
forma suja e nojenta a guerra mediática.» Estátua
de Sal.
- «Da mesma forma, é sempre neste mesmo plano moral que,
muito para lá do boicote a instituições do Estado russo ou a magnatas que,
aliados a este, acumulam lucros ilegítimos e os depositam em ocidentalíssimos
offshores, se avançaram com um boicote cego da cultura e do desporto russo no
exterior, ou se obrigaram cidadãos russos a tomar posição contrária à invasão
para poderem continuar a trabalhar no estrangeiro. Indigno é ver que quem impôs
este boicote nunca se tenha lembrado de o fazer para castigar os EUA pela
invasão do Iraque (meio milhão de mortos), ou, por exemplo, por, colaborar coma
Arábia Saudita na invasão do lémen desde 2014 (mais de 150 mil mortos, 85 mil dos
quais crianças mortas à fome, 4 milhões de refugiados, 13% da população). São
os mesmos que se opõem a (e, em vários países, criminalizam) todas as campanhas
contra a ocupação ilegal da Palestina por Israel, não há três semanas, mas há 55
anos!» Manuel Loff, Relativismo moral - Público 22mar2022.
- "(...) Enquanto milhares de ucranianos morreram nos
últimos oito anos, sujeitos a um assalto financiado e controlado pelos
EUA/NATO, os americanos e o Ocidente não souberam absolutamente nada do que se
estava a passar. Só quando se desencadeou a retaliação russa é que ouvimos repetidamente
as palavras brutal, selvagem e massacre para condenar aquilo a que, em
circunstâncias normais americanas, se chamaria uma forma de ação policial legal
para purificar o mundo e fazer com que a paz, o amor e a tranquilidade
prevalecessem enquanto massacrávamos. (…) Uma manchete recente falava de um
assalto assassino, sangrento e brutal dos russos, que tinha matado duas pessoas.
Infelizmente mas horrivelmente exagerada, num país que mata 4-5 americanos a
cada hora no nosso sistema de transporte privado de guerras rodoviárias não
declaradas para nos levar ao trabalho, às compras, à escola (…). Isto enquanto
as sanções contra a Rússia estão a causar sérias dores económicas em todo o
mundo, inclusive aos americanos, enquanto as despesas militares e o negócio do
assassinato em massa que é a espinha dorsal do nosso produto interno bruto crescem
rápida e perigosamente. Frank Scott, War Crimes, Mental Molestation and Language Rape - Dissident Voice.
- Dan Cohen revela a rede de estrategas estrangeiros,
lobistas de Washington DC, e media ligados à secreta por detrás da campanha de
relações públicas da Ucrânia. MPN.
- Sangue nas suas mãos: o valor estimado de 20 milhões de
milhões de libras esterlinas de armas de fabrico britânico que bombardeiam o
Iémen. Maryam
Jameela, The Canary.
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