Filipinas e EUA vão colaborar num programa de energia nuclear
- «Como os oligarcas russos estão a destruir o planeta. A
casta oligárquica russa encarna o capitalismo no seu estado mais predatório.
Com os seus estilos de vida ostentosos e investimentos em indústrias
extrativas, estes ultra-ricos estão a devastar o planeta sob o olhar
complacente das elites ocidentais.» Gaspard
d’Allens, Reporterre. Parece que só na
Rússia é que há oligarcas poluidores. E o nosso Cristiano Ronaldo, com o seu
jato particular? A propósito: porque será que foi barrado o acesso à busca do artigo ‘O aeroporto secreto português dos ricos e famosos’ publicado pelo Expresso de 19nov2017? Mas há sempre maneira de lhes dar a volta…
- A organização de direito ambiental ClientEarth está a
processar os diretores da petrolífera Shell por não terem preparado a companhia
para a descarbonização. Damien Gayle, The Guardian.
- As grandes empresas de agricultura intensiva estão a
tirar partido do pânico de abastecimento causado pela guerra na Ucrânia para fazer
recuar o progresso europeu no sentido de uma agricultura mais ecológica. Marie Astier,
Reporterre.
- As Filipinas e os EUA assinaram um memorando de
entendimento para trabalharem em conjunto no desenvolvimento do programa de
energia nuclear das Filipinas. Duterte disse que a energia nuclear é uma
"fonte alternativa viável" de energia de base que pode colmatar a
lacuna entre a crescente procura e oferta.
O Institute for Climate and Sustainable Cities afirmou que, contrariamente
às afirmações do governo, a energia nuclear não é melhor do que o carvão.
"O nuclear é ainda pior do que o carvão para a segurança e
auto-suficiência energética. Tem sido sempre flagelado com prazos de construção
prolongados e custos gigantescos que exigem constants subsídios maciços",
disse o Director Executivo do ICSC, Red Constantino. Na semana passada, ativistas da Greenpeace Filipinas
marcharam até ao ministério da Defesa sublinhando que o impulso que querem dar
à energia nuclear é uma "política energética questionável, que é a última
coisa de que o país necessita". O protesto teve lugar a 11 de Março
durante a comemoração do desastre nuclear de Fukushima Daiichi em 2011, que
matou pelo menos 20.000 pessoas, contaminou 240.000 Km2 de terra e causou 235
mil milhões de dólares de danos. Angelica Y.
Yang, Philstar.
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