quarta-feira, 16 de março de 2022

Filipinas e EUA vão colaborar num programa de energia nuclear

  • «Como os oligarcas russos estão a destruir o planeta. A casta oligárquica russa encarna o capitalismo no seu estado mais predatório. Com os seus estilos de vida ostentosos e investimentos em indústrias extrativas, estes ultra-ricos estão a devastar o planeta sob o olhar complacente das elites ocidentais.» Gaspard d’Allens, Reporterre. Parece que só  na Rússia é que há oligarcas poluidores. E o nosso Cristiano Ronaldo, com o seu jato particular? A propósito: porque será que foi barrado o acesso à busca do artigo ‘O aeroporto secreto português dos ricos e famosos’ publicado pelo Expresso de 19nov2017? Mas há sempre maneira de lhes dar a volta…

  • A organização de direito ambiental ClientEarth está a processar os diretores da petrolífera Shell por não terem preparado a companhia para a descarbonização. Damien Gayle, The Guardian.
  • As grandes empresas de agricultura intensiva estão a tirar partido do pânico de abastecimento causado pela guerra na Ucrânia para fazer recuar o progresso europeu no sentido de uma agricultura mais ecológica. Marie Astier, Reporterre.
  • As Filipinas e os EUA assinaram um memorando de entendimento para trabalharem em conjunto no desenvolvimento do programa de energia nuclear das Filipinas. Duterte disse que a energia nuclear é uma "fonte alternativa viável" de energia de base que pode colmatar a lacuna entre a crescente procura e oferta.  O Institute for Climate and Sustainable Cities afirmou que, contrariamente às afirmações do governo, a energia nuclear não é melhor do que o carvão. "O nuclear é ainda pior do que o carvão para a segurança e auto-suficiência energética. Tem sido sempre flagelado com prazos de construção prolongados e custos gigantescos que exigem constants subsídios maciços", disse o Director Executivo do ICSC, Red Constantino. Na semana passada, ativistas da Greenpeace Filipinas marcharam até ao ministério da Defesa sublinhando que o impulso que querem dar à energia nuclear é uma "política energética questionável, que é a última coisa de que o país necessita". O protesto teve lugar a 11 de Março durante a comemoração do desastre nuclear de Fukushima Daiichi em 2011, que matou pelo menos 20.000 pessoas, contaminou 240.000 Km2 de terra e causou 235 mil milhões de dólares de danos. Angelica Y. Yang, Philstar.

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