Brasil: herbicidas lançados de aviões aceleram ‘limpeza’ da floresta amazónica
- Há anos que herbicidas têm sido largados de aviões e
helicópteros com o objetivo de escapar ao IBAMA, a agência ambiental
brasileira, como método para ‘limpar’ áreas remotas e de difícil acesso da
floresta tropical amazónica. Esta prática - utilizada com mais frequência desde
2018 - leva mais tempo do que a desflorestação (a remoção de toda a vegetação
existente utilizando maquinaria pesada). Por outro lado, o uso de pesticidas
não pode ser detetado através de imagens de satélite em tempo real. De acordo com o IBAMA, alguns herbicidas funcionam como
desfolhantes. A dispersão desses químicos sobre a floresta nativa é a fase
inicial da desflorestação, causando a morte das folhas - e de uma boa parte das
árvores. O material é queimado e as árvores sobreviventes são removidas com
motosserras e tratores. "Embora a degradação florestal induzida pelo homem
leve alguns anos a acontecer, o processo é vantajoso para os criminosos porque
as hipóteses de serem apanhados são muito baixas. Só podemos ver os danos
quando a clareira já está formada", observa um funcionário do IBAMA. Jenny Gonzales, Mongabay.
- A Agência Internacional de Energia advertiu que as nações
deviam poupar combustível durante a atual crise energética mundial. A AIE sugere:
trabalhar a partir de casa, impôr limites de velocidade mais baixos e domingos
sem carros nas cidades, limitar os voos de negócios, baixar os transportes
públicos ou disponibilizá-los gratuitamente, colocar os sistemas de ar
condicionado dos carros 3C mais quentes este Verão para reduzir o consumo de
combustível. Contra isto, o governo britânico diz que não há nenhuma necessidade
de aplicar estas medidas no Reino Unido, porque não têm problemas com o
fornecimento de gás ou petróleo e, ao contrário da Europa, não estão
dependentes das importações de energia da Rússia. Emily Gosden, The Times
- Uma substância química tóxica libertada pelos pneus à
medida que se desgastam nas estradas e implicada em mortes em massa de salmão
nos Estados Unidos foi encontrada pela primeira vez numa via navegável
australiana. Graham
Readfearn, The Guardian.
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