terça-feira, 22 de março de 2022

Brasil: herbicidas lançados de aviões aceleram ‘limpeza’ da floresta amazónica

  • Há anos que herbicidas têm sido largados de aviões e helicópteros com o objetivo de escapar ao IBAMA, a agência ambiental brasileira, como método para ‘limpar’ áreas remotas e de difícil acesso da floresta tropical amazónica. Esta prática - utilizada com mais frequência desde 2018 - leva mais tempo do que a desflorestação (a remoção de toda a vegetação existente utilizando maquinaria pesada). Por outro lado, o uso de pesticidas não pode ser detetado através de imagens de satélite em tempo real. De acordo com o IBAMA, alguns herbicidas funcionam como desfolhantes. A dispersão desses químicos sobre a floresta nativa é a fase inicial da desflorestação, causando a morte das folhas - e de uma boa parte das árvores. O material é queimado e as árvores sobreviventes são removidas com motosserras e tratores. "Embora a degradação florestal induzida pelo homem leve alguns anos a acontecer, o processo é vantajoso para os criminosos porque as hipóteses de serem apanhados são muito baixas. Só podemos ver os danos quando a clareira já está formada", observa um funcionário do IBAMA. Jenny Gonzales, Mongabay
  • A Agência Internacional de Energia advertiu que as nações deviam poupar combustível durante a atual crise energética mundial. A AIE sugere: trabalhar a partir de casa, impôr limites de velocidade mais baixos e domingos sem carros nas cidades, limitar os voos de negócios, baixar os transportes públicos ou disponibilizá-los gratuitamente, colocar os sistemas de ar condicionado dos carros 3C mais quentes este Verão para reduzir o consumo de combustível. Contra isto, o governo britânico diz que não há nenhuma necessidade de aplicar estas medidas no Reino Unido, porque não têm problemas com o fornecimento de gás ou petróleo e, ao contrário da Europa, não estão dependentes das importações de energia da Rússia. Emily Gosden, The Times
  • Uma substância química tóxica libertada pelos pneus à medida que se desgastam nas estradas e implicada em mortes em massa de salmão nos Estados Unidos foi encontrada pela primeira vez numa via navegável australiana. Graham Readfearn, The Guardian.

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