domingo, 20 de fevereiro de 2022

Mão pesada

O tribunal de Beja condenou um ex-técnico superior do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) a seis anos de prisão efetiva por crimes de corrupção e branqueamento de capitais. Os juízes deram como provado que Paulo Ventura recebeu centenas de milhar de euros para aprovar projetos urbanísticos e agrícolas no Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), tendo usado uma empresa para poder ajustar os projetos, até com dados falsos, alguns que ele próprio aprovava. Vai ter de entregar ao Estado 370 812,10 euros, valor do património não compatível com os seus rendimentos e supostamente provenientes dos atos criminosos. António Alexandre, suspeito de ajudar Ventura a branquear dinheiro, foi condenado a dois anos, com pena suspensa, mas tem de pagar aos Bombeiros Voluntários de Odemira cinco mil euros, tal como José Fayos Mestre e a sua filha, Cristina, estes por corromperem o funcionário. Duas empresas foram também condenadas. Teixeira Correia, JN 19fev2022.

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