Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
França: resíduos industriais ardem há mais de 2 semanas em Saint-Chamas
Os Ecoloxistas en Acción denunciam os contínuos despejos de residuos no río do
Burgo, afluente do río Brandelos, sendo este último, afluente do río Ulla,
procedentes da balsa mineira de Bama situada nos terreos da mina de Touro,
pertencentes ao grupo Explotaciones Gallegas.
Em Saint-Chamas, a 50 km de Marselha, França, uma pilha
de resíduos industriais está a arder há mais de duas semanas num local de
armazenamento e triagem, libertando uma poluição maciça. O operador estava a
armazenar quase trinta vezes mais resíduos do que o permitido. Os vizinhos
relatam irritação, tosse e por vezes vómitos. O presidente da câmara municipal,
Didier Khelfa proibiu as crianças de usar o parque infantil e as actividades desportivas
ao ar livre perto do local.Marius
Rivière, Reporterre.
A Comissão Europeia prorrogou o prazo
para contribuições de especialistas sobre a proposta de rotulagem 'verde' de
investimentos em nuclear e gás, apresentada no final do ano e que motivou
críticas da Alemanha e da Áustria. "O prazo
foi adiado por uma semana para dar um pouco mais de tempo à
plataforma de peritos", esclareceu o porta-voz principal do executivo
comunitário, Eric Mamer. Notícias ao minuto.
Uma gigantesca mina de ferro e duas barragens com 90
vezes o volume de rejeitos que soterrou parte de Brumadinho em janeiro de 2019
devem tornar-se parte da paisagem do Cerrado do norte de Minas Gerais. Da mina
sairá uma tubulação para transporte de minério de 478 Kms de extensão que
chegará ao litoral da Bahia. Trata-se do empreendimento bilionário da empresa
chamada Sul Americana de Metais, ou SAM, controlada pela Honbridge Holdings,
grupo sediado em Hong Kong, que também é dono de
empresas de energia, tecnologia e um aplicativo de transporte. Por ser
considerado ambientalmente inviável, o empreendimento estava parado há quase 10
anos no Ibama. Mas em julho de 2019, Eduardo Bim, presidente da autarquia,
assinou um parecer que fez o projeto avançar – apenas seis meses depois do
desastre de Brumadinho. Sabrina Felipe, The Intercept.
Sem comentários:
Enviar um comentário