A Caima, que produz fibras celulósicas para a indústria
têxtil, vai investir 40 milhões de euros na construção de uma caldeira de
biomassa na sua fábrica de Constância, garantindo que vai abandonar os combustíveis fósseis em
todo o seu processo de produção. A Caima, biorefinaria do grupo Altri, sublinha
que com este investimento pretende “garantir uma total autonomia energética de
fontes exclusivamente renováveis, tornando-se desta forma na primeira empresa
ibérica do seu setor a atingir este marco histórico”. O Mirante.
E tudo isto através de um projeto com designação em inglês, Caima Go Green, para melhor soar aos ouvidos europeus que lhe terão subsidiado este projeto de biomassa, como aconteceu, por exemplo, com a Navigator, que recebeu 27,5 milhões do BEI para a sua caldeira de biomassa. A biomassa é uma ‘falsa solução verde’, diz a Greenpeace. Assim vai o greenwashing neste país e neste mundo que gosta de ser iludido.
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