Bico calado
- Do Burkina Faso ao Mali: África volta a ganhar o gosto
pelos golpes de Estado. Danielle Paquette, Washington Post/Público 28jan2022. Que título mais cínico, da exclusiva responsabilidade do
Público, como poderão confirmar acedendo ao original. Depois queixem-se que perdem audiências. Eis o real contexto do golpe: «Os militares tomaram
o poder no Burkina Faso, expulsando o presidente democraticamente eleito do
país, Roch Marc Christian Kaboré. O novo líder é o Tenente-Coronel Paul-Henri
Sandaogo Damiba, comandante de uma das três regiões militares do país. Damiba é
um militar altamente treinado, graças em grande parte ao exército dos EUA, que
tem um longo historial de treino de militares em África que realizam golpes de
estado. Damiba participou em pelo menos meia dúzia de exercícios dos EUA, de
acordo com o Comando Africano dos EUA, ou AFRICOM. Damiba é apenas o último de
um carrossel de líderes golpistas na África Ocidental treinados pelas forças
armadas americanas, uma vez que os EUA injetaram mais de mil milhões de dólares
em assistência à segurança para promover a "estabilidade" na região.
Desde 2008, oficiais formados nos EUA tentaram pelo menos nove golpes (e
conseguiram pelo menos oito) em cinco países da África Ocidental, incluindo
Burkina Faso (três vezes), Guiné, Mali (três vezes), Mauritânia, e Gâmbia.» Nick Turse, The Intercept.
- A Mauritânia e a China assinaram um acordo nos termos do
qual a China perdoou 25,3 milhões de dólares de dívidas do governo mauritano.
MEM.
- Apesar das violações de direitos humanos, Biden aprovou a
venda de armas ao Egipto no valor de $2,5 biliões. A venda incluiu 12 aviões de
transporte Super Hercules C-130, bem como 355 milhões de dólares de sistemas de
radar de defesa aérea. JAKE JOHNSON,
Common Dreams.
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