Aveiro: mariscadores contestam expansão da produção de ostras na Ria
- A Associação de Pesca Artesanal da Ria de Aveiro (APARA) contesta
a expansão da atividade de produção de ostras na Ria de Aveiro, quando está a
ser avaliado um pedido para a ocupação de uma zona a norte de S. Jacinto. Para
a APARA, “estas ‘privatizações’ de áreas de domínio publico marítimo são um
ataque constante aos pescadores profissionais que ao longo dos anos veem os
locais de pesca e captura de bivalves constantemente reduzidos”. Entende, assim, que poderão existir “outros locais que
podem ser concessionados” que evitem “prejudicar a pesca profissional e pôr em
causa a preservação e conservação do meio marinho.” A organização de produtores estranha não ter sido chamada
a participar no procedimento deste licenciamento, o que seria uma exigência
legal atendendo à sua “reconhecida representatividade dos interesses dos
mariscadores e pescadores profissionais da Ria de Aveiro e, em especial, das
comunidades que praticam esta actividade”. NA.
- O município de Loulé travou a instalação de uma unidade
de triagem de resíduos no sítio Matos da Picota, próximo de Boliqueime. A
decisão é justificada pelo “manifesto interesse público da salvaguarda da protecção
ambiental” de uma área de 8,5 hectares. Esta é a terceira vez, num período de
três anos, em que a autarquia decide suspender o PDM alegando a defesa de
causas públicas em detrimento de interesses privados. Os outros dois casos
prendem-se com a construção desenfreada em Quarteira, na foz da ribeira do
Almargem (junto a vale do Lobo), e no centro da cidade, onde se realiza o
tradicional mercado semanal das frutas. Idálio Revez, Público 26jan2022.
Sem comentários:
Enviar um comentário