Reino Unido: instalações militares nucleares em risco de serem inundadas num futuro próximo

Um dos anúncios do Barclays destacando o investimento do banco em empresas de transformação de carne cúmplices em desflorestação massiva.  

• Artistas pirateiam cartazes para protestar contra o greenwashing do "banco mais sujo da Europa. Marthe de Ferrer. EuroNews.

• As instalações militares nucleares no Reino Unido correm um risco muito grande de inundações num futuro próximo devido aos impactos das alterações climáticas, segundo um novo relatório do Dr. Paul Dorfman, antigo conselheiro do Ministério da Defesa e presidente do grupo de reflexão Nuclear Consulting Group. As conclusões sugerem que a base de Faslane da Marinha Real, o armazém de mísseis Trident em Coulport, ambos no Clyde, e o submarino nuclear e o ferro-velho em Rosyth, no Forth, são suscetíveis de serem afetados por inundações devido a uma combinação da subida do nível do mar, maior pluviosidade e frequentes vagas de tempestades. Além das três instalações nucleares na Escócia, o estaleiro da BAE Systems, em Barrow, o complexo nuclear de Sellafield, em Cumbria, as centrais nucleares de Aldermaston e Burghfield, em Berkshire, a base naval de Devonport, em Plymouth e a central submarina Rolls Royce, em Raynesway, Derby, também estão em risco. Ilona Amos, The Scotsman.

• Quinhentas toneladas de arroz transgénico indiano foram erradamente utilizadas em muitos países para fazer, entre outras coisas, doces para a empresa Mars. Os produtos afetados que estão a ser vendidos na União Europeia estão a ser recolhidos. Christophe Noisette, InfoGM.

• Na Assembleia geral da ONU, o presidente Bolsonaro disse que a matriz de energia brasileira é 83% renovável. Acontece que, segundo o Balanço Energético Nacional, a matriz energética brasileira é 51% fóssil e nuclear. As hidroelétricas respondem por menos de 13%. Mesmo a participação das renováveis na geração elétrica já ficou para trás por conta da crise hídrica e o governo ter mandado ligar todas as térmicas. ClimaInfo.

• O presidente da China Xi Jinping anunciou que o seu país acabará com o apoio à construção de novas centrais elétricas alimentadas a carvão no estrangeiro. Em vez disso, o líder chinês disse que o país intensificará o apoio a outros países em desenvolvimento no desenvolvimento de energia verde e com baixo teor de carbono. Zack Colman, Politico.

• «A China tem feito consideravelmente mais do que a maioria dos países, incluindo os Estados Unidos» disse Sir David King ajornalista da CNN, numa altura em que a China se compromete a deixar de financiar projetos de carvão no estrangeiro.