domingo, 4 de julho de 2021

Bico calado

  • José Luís Carneiro, secretátio-adjunto do PS, explica por que motivo ainda há municípios onde o partido não conseguiu apresentar canditados às eleições autárquicas. Possíveis candidatos consideraram que o ordenado de entre 3 e 5 mil euros era baixo. Entre os possíveis candidatos, havia médicos que trabalhavam simultaneamente no setor público e no setor privado. E tudo isto num país onde o salário mínimo é de 665 euros e o salário médio é de 1314 euros.
  • O rebentamento de uma conduta de água em Espinho inundou o escritório do arquiteto Nuno Lacerda, provocando prejuízos avultados. Desenhos e esquissos originais de projetos como o Centro Multimeios, emblemático edifício do concelho, estão entre os documentos destruídos. Foi feita participação à polícia da inundação. (…) Nuno Lacerda considera que o sucedido está relacionado com “a falta de fiscalização das obras que estão a ser feitas”. “Eu próprio tenho chamado a atenção [dos trabalhadores], quando vejo que as intervenções não estavam a ser efetuadas devidamente”, referiu. A Câmara informou que se tratou de uma rutura de uma conduta velha que de imediato foi desativada, tendo sido colocada em funcionamento uma nova conduta. “São incidentes normais, que lamentamos. O munícipe terá que apresentar uma reclamação na Câmara, que irá acionar o seguro que tem para o efeito”, disse a fonte da autarquia. Salomão Rodrigues, JN 1jul2021.
  • Berardo criou offshores em Caimão para não pagar empréstimos. Alexandre Panda, JN 1jul2021.
  • Fuga ao Fisco na bola já tem 129 arguidos mas zero acusações. Operação Fora de Jogo começou em 2015 e originou seis inquéritos. Nelson Morais, Público 3jul2021.
  • A ameaça do ecofascismo, Sam Moore e Alex Roberts, TheEcologist.
  • “Revolução tecnológica” justifica 246 despedimentos na Altice. Ana Brito, Público 3jul2021. Entretanto, jovens que se apresentam como gestores comerciais da Meo, reunem-se em esplanadas de cafés para, a partir daí, bombardear telefonicamente clientes da NOS com propostas aparentemente competitivas. A Meo não precisa de escritórios, muito menos de reservar espaços móveis e temporários – os colaboradores tratam de tudo. Tudo por comissões que esperam ver cair no pote.

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