quinta-feira, 22 de abril de 2021

EUA: fuga de gás natural submarino em plataforma da Hilcorp em Cook Inlet, Alaska

  • Se for licenciada, a Pebble Mine poderá contaminar toda a bacia hidrográfica da Baía de Bristol com até 10,2 mil milhões de toneladas de resíduos tóxicos, ameaçando 15.000 empregos americanos, uma indústria de pesca de 2,2 mil milhões de dólares, e o modo de vida da última cultura de salmão selvagem do mundo.
  • A petrolífera Hilcorp reportou outra fuga de gás natural submarino perto de uma das suas plataformas em Cook Inlet, a cerca de seis milhas da costa de Nikiski, no Alaska. Não é a primeira vez que o mesmo gasoduto regista uma fuga. Há quatro anos, uma rocha no fundo do oceano perfurou o tubo e causou a perda de até 310.000 pés cúbicos de gás natural por dia.  O gasoduto também registou duas fugas em 2014, de acordo com Bob Shavelson, director do grupo Cook Inletkeeper. O gelo impediu durante 3 meses a Hilcorp de reparar a fuga, tendo a Cook Inletkeeper ameaçado processar a empresa por danos ao ambiente e à vida marinha local. O oleoduto tem mais de 55 anos. A Hilcorp é actualmente a maior produtora de petróleo e gás da Cook Inlet. A área do derrame está dentro do habitat designado para as belugas, em perigo de extinção. É também um habitat essencial de peixes para várias espécies de salmão do Pacífico. Sabine Poux, Alaska Public.
  • A Ecology Services Inc., gestora da ETAR de Pasadena, Maryland, está a ser processada por poluir o rio Magothy e ameaçar a perca amarela. Exige-se uma indemnização de 2,1 milhões de dólares. Meg Walburn Viviano, Chesapeake Bay Magazine.
  • O governo de Nova Gales do Sul paga 100 milhões de dólares a Shenhua para cancelar o projecto de minas de carvão. Lisa Cox, The Guardian.

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