quinta-feira, 22 de abril de 2021

21 milhões para resolver problemas de poluição do rio Nabão

  • O governo anunciou 21 milhões para resolver problemas de poluição do Nabão através da reabilitação das estações de tratamento de águas residuais situadas junto ao rio e a construção dos emissários e dos separadores das águas pluviais há muito ambicionados. O Mirante.
  • A ERSAR deu parecer negativo ao resgate de água em Paredes. Alega que não ficou justificado o interesse público invocado, que o valor de indemnização a pagar à concessionária será superior ao apurado e que não ficou demonstrada a mais-valia da gestão direta dos serviços. O documento não é vinculativo, pelo que o município deve continuar com o processo.

1 comentário:

OLima disse...

JN 23abr2021:

A Águas de Pare-
des interpôs, no Tribunal

Administrativo e Fiscal do
Porto, no início deste mês,
uma ação administrativa
contra a decisão da Câmara

de Paredes de resgatar a con-
cessão de água e saneamen-
to à empresa. A meta é im-
pugnar as deliberações da

Câmara e da Assembleia

Municipal e pedir “a conde-
nação do Município de Pa-
redes na execução do con-
trato de concessão”, confir-
ma o CEO da Be Water. A

Autarquia diz que ainda não
foi notificada.
Alberto Carvalho Neto

adianta que o valor aponta-
do pela concessionária de

indemnização pelo resgate
é de 133 milhões de euros,
montante que “é calculado
tendo em conta o que está

contratualmente estabele-
cido em termos de danos

emergentes e lucros cessan-
tes, bem como outras rubri-
cas como reequilíbrio finan-
ceiro e amortizações de in-
vestimentos”.

O administrador não es-
tranha que o parecer da ER-
SAR – Entidade Reguladora

dos Serviços de Águas e Re-
síduos quanto ao resgate,

conhecido nos últimos dias,
seja desfavorável, já que o

modelo de gestão de servi-
ços municipalizados apre-
sentado “tem diversos erros

e omissões e assenta em
pressupostos de milagres”.
“NÚMEROS IRREALISTAS”
Nesta semana, a Câmara de
Paredes confirmou que
avança com o resgate, com
um custo que estima em
22,5 milhões de euros, e a

criação dos serviços muni-
cipalizados de água e sanea-
mento em 2022. Ao JN, o

presidente, Alexandre Al-
meida, diz que aguarda “se-
renamente” pela notifica-
ção mesma. “Estamos mui-
to curiosos para saber como

chegam a esses números de

indemnização que são com-
pletamente irrealistas”, ale-
ga o autarca. FERNANDA PINTO